Decretos com medidas restritivas são unificados e prorrogados em Salvador

Fechamento de cinemas, teatros e restrição em bares e restaurantes continuam

Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 10:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: Gil Santos/CORREIO

Os decretos que determinam restrições de atividades em clubes sociais, cinemas, teatros, e em bares do Rio Vermelho e Itapuã foram prorrogados pela prefeitura por mais cinco dias. Agora, eles estão válidos até a próxima terça-feira (26). 

A renovação dos decretos foi anunciada pelo prefeito Bruno Reis, nesta quarta-feira (20). Ele explicou que resolveu unificar a validade dos decretos. "Nós estamos concluindo um inquérito epidemiológico dos últimos 10 meses, com número de casos, incidências, quais os casos graves, qual o número real de óbitos. Todas as informações necessárias para que o poder público possa tomar as melhores decisões a partir de agora", explicou o prefeito.

Os decretos suspendem ventos sociais nos clubes, inclusive recreativos e esportivos, a exemplo de festas, apresentações artísticas, aniversários, formaturas e casamentos, além do funcionamento de bares e lanchonetes nesses locais. Apenas as atividades esportivas estão mantidas nos clubes e o funcionamento de restaurantes que possuam entradas independentes.

Já o outro decreto proíbe a comercialização e consumo de bebidas em espaços públicos no Rio Vermelho e Itapuã, de sexta-feira a domingo, das 17h às 7h do dia seguinte. Também é proibida a comercialização, pelos bares e restaurantes, de alimentos e bebidas para pessoas que estejam em pé, tanto nas áreas internas quanto externas, bem como a obrigatoriedade da delimitação entre os estabelecimentos com utilização de barreiras físicas.

Novos leitos Outra medida prevista é a abertura de mais 10 leitos exclusivos para covid-19 no Hospital Santa Clara. O Reis explicou que essa é mais uma medida de prevenção na pandemia. Nesta quarta, a ocupação de leitos de UTI em Salvador está em 68% e tem variado, nos últimos dias, até 71%.

"Em tese, a situação está sob controle, mas ninguém pode dizer que estamos livres de sofrer o colapso. Nós estamos vendo o que está acontecendo no mundo, em Manaus. Ontem foi a vez do Pará, também sofrendo por falta de oxigênio. Estamos tomando decisões ouvindo a opinião de técnicos e cientistas, como fizemos desde o começo", garantiu o prefeito.