Do doce à insulina: médica explica tudo que você precisa saber sobre diabetes

Tânia Bachega foi a entrevistada de Jorge Gauthier no programa Saúde e Bem Estar

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  • Felipe Aguiar

Publicado em 10 de agosto de 2021 às 20:36

- Atualizado há um ano

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O diabetes atinge mais de 13 milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença está associada a insuficiência ou má absorção de insulina pelo organismo e, por conta disso, se tornou uma preocupação ainda maior em tempos de pandemia. A médica endocrinologista, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo, Tânia Bachega, explica os fatores que, durante a pandemia, alarmaram ainda mais médicos e pacientes com e sem a condição.

 “O diabético precisa estar bem controlado nos seus índices de glicemia e hipertensão. Além disso, é fundamental que se vacine pois há riscos maiores à saúde para quem tem diabetes e se infecta com covid-19. Tem que tomar a vacina seja ela qual for. Medicina nunca é 100%. É preciso que tenhamos precaução”, reforça Tânia, que foi a convidada do programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (10) no Instagram @correio24horas. 

Tânia assegura que a prevenção ao diabetes começa com o básico: a comida. “Com ou sem diabetes, a alimentação precisa ser balanceada”, garante. A endocrinologista alerta para os cuidados com os carboidratos e a necessidade do consumo de fibra, legumes, folhas e leite. Ela também afirma que, depois da alimentação, a prática de exercícios é o maior aliado na prevenção. “Fazer exercícios é uma poupança de saúde para a 3ª idade”, lembra. 

Assista ao programa na íntegra:

A endocrinologista observa que a medicina preventiva não pode ser esquecida - ainda mais durante a pandemia. “A gente precisa fazer exames para prevenir a doença”, assegura. Fazer check-ups e exames periódicos para monitorar a condição deve ser a base do cuidado. “O melhor é prevenir”, reforça. Tânia ainda lembra que “não existe diabetes sem controle” e o que pode faltar na população é o conhecimento básico sobre os cuidados no dia a dia.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier