Empresários projetam recuperação do Centro Industrial de Aratu

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 15:34

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Do limão, uma limonada Os empresários do Centro Industrial de Aratu (CIA) estão conseguindo reverter em algo positivo uma medida do governo estadual que deixou o setor produtivo de cabelo em pé no final de 2017. Quando o governo instituiu a cobrança de uma nova taxa pelo uso do metro quadrado (m²) em condomínios industriais, iniciou-se uma discussão a respeito do quão prejudicial a medida seria. Só para lembrar, a taxa inicialmente proposta era de R$ 0,50 por m², o que praticamente inviabilizaria o uso dos condomínios. Após muita discussão, chegou-se aos R$ 0,09 cobrados atualmente e à possibilidade de que as empresas que se associassem para a gestão das áreas possam ficar livre da cobrança estadual. Foi aí que a Procia enxergou uma oportunidade. A entidade que reúne empresas instaladas no CIA está implementando um projeto para a manutenção e a modernização da estrutura do centro industrial cobrando R$ 0,065 por m². 

Um ano depois Em dezembro de 2018, fazendo um balanço do primeiro ano com a nova responsabilidade, o resultado é considerado positivo. O número de associados dobrou, chegando a 70, de um total de 380 empresas instaladas na região. E a associação já tem pronto um cronograma para uma série de obras, que passam pela recuperação de vias, iluminação e urbanização da área, que estava necessitada. O presidente do conselho da Procia, Hilton Barbosa, acredita que o cenário atual favorece este tipo de iniciativas. “As primeiras obras com os recursos que nós arrecadamos no ano passado devem ser iniciadas agora em 2019”, destaca. 

Competitividade A incidência de uma cobrança adicional nunca é coisa boa, em um país que está sempre no topo em qualquer ranking sobre carga tributária. Mas o que está sendo feito pela Procia transforma uma medida que inviabilizaria a permanência de indústrias na Bahia em um fator de atratividade em um futuro próximo, avalia o diretor-executivo da entidade, Marconi Oliveira. “A medida adotada pelo governo em 2017 nos trouxe a preocupação quanto a manutenção de empresas no estado. Se a cobrança adicional não é algo a ser comemorado, pelo menos oferecemos um valor menor, com um plano de recuperação do CIA”, destaca. Ele explica que a diferença entre a taxa cobrada pelo estado e a da Procia se deve à eficiência da iniciativa privada. “É normal que o estado enfrente uma série de entraves burocráticos, para contratar e comprar materiais etc, nós conseguimos ser mais ágeis”, destaca. 

Voos extras  O aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, terá 289 voos extras na alta estação, que vai até 09 de fevereiro de 2019. O número representa um aumento de aproximadamente 74% na frequência de embarques e desembarques no equipamento do sul baiano. Com as novas frequências, estima-se a chegada de 60 mil turistas. As aeronaves partirão de destinos como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Campinas, Rio de Janeiro e Vitória, no Espírito Santo. “Os novos horários de voos vão facilitar a vida dos turistas que utilizam o equipamento de Ilhéus. Além disso, também vai ajudar na atração de novos negócios e contribuir para o desenvolvimento econômico da região cacaueira” destaca Dênisson de Oliveira, diretor de Terminais e Aeroportos da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra).