EPPGGs pedem concurso público 

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  • Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2021 às 21:48

- Atualizado há um ano

Ao comemorar os 19 anos de ingresso da turma selecionada em 2002 para a carreira de gestor governamental, a diretoria da AGGEB aproveita a ocasião para defender junto ao governo do Estado a realização de um novo concurso público para a carreira. Atualmente, 51% dos cargos previstos em lei para EPPGG não estão ocupados. “Observamos que outros estados estão trazendo novos gestores públicos para o seu quadro de servidores de carreira. Mas na Bahia, infelizmente, ainda não vemos nenhuma sinalização para isso”, afirmou a presidente da AGGEB, Daniella Gomes, que também ingressou na administração estadual através do concurso de 2002. Para a dirigente, a chegada de novos quadros técnicos seria muito importante para a melhoria do serviço prestado à população baiana. “Precisamos trazer novos colegas para o serviço público, devido ao aumento da necessidade de políticas públicas cada vez mais abrangentes, o que pressupõe a qualificação e oxigenação constante do seu corpo técnico e até pelo crescente número de aposentados dentre os que ingressaram no Estado nos primeiros concursos”, declarou Daniella, destacando que, dos 609 cargos disponíveis para EPPGG na estrutura do Estado, apenas 293 estão ocupados. O último concurso público aconteceu ainda em 2004, ou seja, há 17 anos. Outra integrante da turma de 2002, Valéria Peruna, atual diretora de Estudos e Pesquisas da AGGEB, também destacou a importância do trabalho dos gestores públicos de carreira. “É necessário todos os dias renovar a intenção da criação da carreira: profissionalizar a gestão para dar efetividade às políticas públicas”, disse Peruna. Uma prova da importância dos EPPGG para o Estado está no fato de que alguns integrantes da carreira ocupam atualmente cargos de primeiro escalação com grande competência e notoriedade, casos dos secretários da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, e do Meio Ambiente, Márcia Telles, do diretor geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, além de outros que ocupam superintendências diretorias, coordenações e assessorias de órgãos e demais entidades exercendo funções de relevância. “Está provado que nós EPPGGs temos capacidade técnica e espírito público, além de trazermos toda a memória do trabalho continuado do estado em termos de políticas públicas para o bem do cidadão. É um tipo de quadro fundamental para o bom funcionamento da administração”, disse o vice-presidente da AGGEB, Thiago Xavier. A importância dos EPPGGs para o estado também foi tema do depoimento de Jorge Torres, ex-presidente da AGGEB que se classificou em primeiro lugar no concurso de 2002 para a área de Políticas Públicas. “Neste 15/07/2021 completamos 6.940 dias de serviços prestados ao Estado da Bahia. Plantamos nossa dedicação, esforço e juventude. Recebemos treinamentos, desafios e oportunidades de desenvolvimento profissional. Sou grato por todas as missões conferidas e todas as entregas efetuadas. Para mim, que em 15/07/2002 tinha apenas 24 anos de vida, ficou o aprendizado e a certeza de que hoje possuo toda a disposição para servir aos cidadãos baianos e à máquina pública pelo período que me for permitido com toda a qualidade e eficiência demandadas. Agradeço muito por cada integrante da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental com quem tive a oportunidade de trabalhar, pois admiro muitos dos meus colegas por características que muito nos diferenciam, sobretudo pela proatividade e capacidade de exercitar o pensamento crítico”, afirmou Torres.  Daniella Gomes, presidente da AGGEB