Equipes baianas estão entre as três vencedoras do Nasa Space Apps

Salvador foi a capital com mais projetos no Brasil

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  • Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2021 às 23:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Emanuel Rodrigo

Para a competição Nasa Space Apps de 2021, que, neste ano, envolve a criação de aplicativos com a ideia de ajudar populações marginalizadas, Salvador apresentou maior número de projetos criados em relação às 45 cidades brasileiras participantes, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro. Com 40 projetos, a capital baiana também foi a 6ª com maior número de projetos no mundo. E com 500 inscritos, nesta terça-feira (5), o júri já decidiu os vencedores dentre as equipes competidoras.

Dentre 11 mais bem pontuados, os 3 mais bem votados pelos jurados seguirão para a etapa no mundial. A equipe Pindorama, que ficou em primeiro lugar, atuou no desafio de identificação de risco com ciência + comunidades. Criaram o aplicativo Lapsus - Ibiry, uma associação do dispositivo Ibiry, que vai captar informações sobre solo e umidade do ar - além da inclinação do terreno, tipo de solo e tremores - e o aplicativo vinculado a um banco de dados, o Lapsus, que usará informações adquiridas por meio a própria comunidade, calcula o risco e avisa a prefeitura e os usuários sobre os perigos de deslizamentos.

A associação calcula com antecedência e precisão o perigo de aterramento, buscando mitigar as perdas sociais e as consequências causadas por este desastre, alertando para a necessidade de evacuar a região. Do interior de São Paulo, a equipe participou, no ano passado, pela cidade de Macapá. Este ano optaram por participar por Salvador.

O segundo lugar foi para a equipe Space4blinds, cujo desafio era criar um jogo que ensinasse os jogadores sobre o espaço a partir da perspectiva das arquiteturas e dos desafios da exploração. O cenário poderia ser qualquer coisa, do passado ao futuro, com destinos em nosso sistema solar ou além. Seu desafio era ajudar as pessoas a entender os aspectos mais complexos da exploração do espaço usando um formato de jogo ou quebra-cabeça como ferramenta educacional. Dentre os participantes, Ana Lima Benta é de Camacari e estuda eletrotécnica no IFBA.

No terceiro lugar, Voyager2021, cujo desafio envolvia drones e satélites para o desenvolvimento urbano. A ideia da equipe da Voyager 2021 foi desenvolver um aplicativo que reúna autoridades e pessoas que possam ajudar ou ser prejudicadas em um desastre de deslizamento para atenuar os danos por ele causados. Dentre os participantes, todos são baianos, alunos de Administração de Empresas da UFBA.