Esculturas dos caboclos do século XIX tinham jornais e placas de zinco

Informação foi dada pelo artista plástico, restaurador e professor José Dirson Argolo em live-aula; assista

Publicado em 3 de julho de 2020 às 18:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Há mais de 20 anos, o artista plástico, restaurador e professor José Dirson Argolo é o responsável por cuidar dos Caboclos do Dois de Julho de Salvador. Quando fez a primeira restauração, em 1997, ele e uma equipe de seis a oito pessoas encontraram dezenas de jornais tapando buracos de cupim nas costas das duas esculturas. Outras informações deformavam completamente as esculturas do século XIX.

Essa e outras curiosidades sobre as duas figuras mais importantes do Dois de Julho - coo o fato de o Caboclo ter desfilado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e da Cabocla ter viajado de avião até Portugal, com carro e tudo - estão na última live-aula do CORREIO sobre a data magna da Bahia. Dirson também falou sobre os pedidos que os devotos fazem aos caboclos.

Lives As quatro lives do CORREIO sobre o Dois de Julho foram apresentadas pela jornalista Clarissa Pacheco, que também é graduanda em História pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

As lives anteriores, com o historiador Marcelo Siquara, com o jornalista, publicitário e escritor Nelson Cadena e com o historiador e professor Rafael Dantas estão disponíveis no IGTV do CORREIO.