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Estádio, sócios e Fazendão: Bellintani explica planos do City para o Bahia

Enquanto aguarda aprovação da SAF, tricolor planeja 2023 com o fundo árabe

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  • Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2022 às 15:42

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Enquanto a proposta de compra da SAF apresentada pelo Grupo City está em análise do Conselho Deliberativo, Bahia e City estão com a mão na massa planejando a possível temporada 2023 do tricolor sob a administração do fundo árabe. 

Na noite de quarta-feira (19), o presidente Guilherme Bellintani participou de uma sabatina na qual tirou dúvidas dos torcedores sobre a negociação. Entre os assuntos, o dirigente explicou que, mesmo sem a aprovação da SAF pelos sócios, o planejamento entre o clube e o City está sendo tocado. 

"Já temos muita conexão com o City, já estamos dividindo decisões. Sabemos que a SAF pode não ser aprovada, mas a gente está trabalhando como ela se ela fosse ser aprovada, no sentido de decidir coisas importantes para o próximo ano. Hoje fizemos reunião sobre estratégia de patrocínio para 2023. Eu espero que a gente, em 2023, esteja na Série A. Mas se a gente conseguir voltar e com a marca do City, vai ter potencial muito grande", comentou.  Antigo centro de treinamentos do Bahia, Fazendão será vendido mesmo com chegada do Grupo City (Foto: Arquivo CORREIO) Essa não é a primeira vez que Bellintani revela reuniões com o City para definir o planejamento do próximo ano. Recentemente, o presidente contou que teve uma conversa na qual traçou o perfil de atletas que podem desembarcar no clube a partir de 2023. 

Bellintani foi questionado se o Grupo City tem intenção de construir um estádio próprio e qual será o destino do Fazendão. O antigo centro de treinamentos teve a venda autorizada pelos sócios, mas a negociação não foi concretizada. Em caso de acerto com o grupo, os ativos do clube passarão para a SAF. 

"A SAF não tem interesse em tornar um centro de uso do futebol. Ele será vendido", iniciou Bellintani. "Construir estádio próprio não está no foco, mas estar mais próximo da Fonte Nova está em discussão. Se possível, em modelo diferente do que temos hoje", completou. 

Plano de sócios Outro assunto abordado foi a situação dos sócios do Bahia no caso de venda do clube. Segundo o presidente, haverá uma dissociação dos modelos de plano atuais, pois o contribuinte permanecerá com a associação e o acesso garantido terá ligação com a SAF. 

Diferente do que acontece atualmente, em que o sócio com acesso garantido aos jogos possui os mesmos direitos que o sócio contribuinte, no novo modelo existirão contratos distintos. Os valores devem sofrer reajustes. 

“No Bahia [hoje], você é sócio acesso garantido ou não. Paga R$ 49, tem direito a votar para presidente, se candidatar e, além disso, a optar por um acesso garantido pagando um pouco mais. A partir da SAF, teremos desdobramento em dois caminhos. Haverá dois vínculos: um com a associação e outro com o acesso garantido comandado pela SAF. Quem quiser manter vínculo com associação e SAF vai ter dois contratos”.

A proposta oficial realizada pelo Grupo City para ter o Bahia entre as suas franquias foi apresentada no dia 23 de setembro. No acordo, o fundo estrangeiro promete aportar R$ 1 bilhão no tricolor ao longo de 15 anos. O dinheiro será usado para o pagamento de dívidas, contratações de atletas, reformas estruturais, investimentos em categorias de base e outros. 

O documento está sendo analisado pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Após emissão de parecer, os sócios vão votar em Assembleia Geral pela venda ou não do clube, que teria 90% das ações da SAF sob controle do Grupo City.