Evaristo teve a carteira furtada no Carnaval do Bahia

Por Editoria de Esporte

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Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Acreditem: a carteira do mestre Evaristo de Macedo foi "perdida" domingo (17) no Carnaval tricolor em homenagem aos 30 anos do título brasileiro de 1988, com um trio elétrico que circulou de Ondina até a Barra. Foi o cantor Ricardo Chaves, que comandou a festa, quem anunciou o "sumiço" da carteira nos alto-falantes. Acredita-se que o objeto foi levado enquanto o treinador do bicampeonato caminhava da rua até o trio - mesmo escoltado. E Evaristo não foi a única vítima: durante e após a festa, outros torcedores que lá estiveram reclamaram da falta de segurança no local e de terem seus utensílios – de carteiras a celulares – furtados. Chaves convidou quem por acaso "achasse" os documentos do técnico do título de 1988 para devolver e curtir o resto da festa de cima do trio. 

Atualização feita às 11h desta segunda-feira (18): a assessoria de comunicação do Bahia informa que a carteira de Evaristo de Macedo foi recuperada na continuação do circuito. Foi entregue a um dos seguranças do trio, que encaminhou para o filho do treinador. 

Fotógrafo foi outro furtado

O repórter fotográfico Mauro Akin Nassor, que estava trabalhando na cobertura da festa tricolor pelo CORREIO, foi uma das vítimas da insegurança no circuito. O profissional teve o seu celular pessoal furtado quando estava fotografando o trio desde o chão. Ele conta que foi cercado e empurrado por um grupo de homens e, logo, notou a ausência do aparelho, que estava no bolso da calça.

Carnaval sem tanto prestígio

O Carnaval em comemoração aos 30 anos do título de 1988 não foi muito prestigiado pela atual cúpula do Esquadrão. Como o horário da festa se chocou com o do duelo com o Vitória da Conquista, pelo Baianão, a diretoria tricolor preferiu ir para a partida. O presidente Gulherme Bellintani, por exemplo, estava em Conquista. No trio, apenas funcionários da comunicação e do marketing do tricolor.

Mulheres excluídas de almoço do Bahia

Uma das ações em homenagem ao título de 1988 gerou revolta nas redes sociais, especialmente entre torcedoras. Na última sexta-feira, o Bahia promoveu um almoço numa churrascaria de Salvador com os campeões. Para prestigiar os sócios, o Esquadrão fez um sorteio entre aqueles que tivessem os nomes dos ídolos. Daí, o problema: por esse critério, todas as sócias estavam automaticamente excluídas do sorteio. As fotos mostram as mesas repletas de homens. O critério de gênero gerou revolta das torcedoras nas redes sociais. Coincidência ou não, após a reclamação o clube convidou oito sócios e oito sócias para uma ação com os campeões hoje.

Renda da Copa do Brasil confiscada

Parte da renda da rodada dupla no Acre pela Copa do Brasil na última quarta-feira acabou confiscada pela Justiça do Trabalho por pendências do Rio Branco, que acabou eliminado pelo Bahia após um 2x2. O valor foi de R$ 20.350,00. Pior para o tricolor e para o ABC, que eliminou o Galvez no mesmo dia.

Bahia abriu mão da sua parte

Pelas regras da Copa do Brasil, o classificado fica com 60% da renda, e o eliminado, com 40%. Depois do confisco e da divisão entre os quatro times por conta da rodada dupla, sobraram ao Bahia R$ 1.620,15. O Esquadrão preferiu abrir mão. O ABC levou R$ 2.912,72. O Galvez, R$ 1.941,82. E o Rio Branco, R$ 1.081,43.