Exclusivo: Funcionário de carreira do IPHAN em Brasília vai assumir a direção do Museu de Arte Moderna

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Ronaldo Jacobina
  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 4 de janeiro de 2020 às 14:48

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Baiano de Palmeiras e funcionário de carreira do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Brasília, Hermano Fabrício Oliveira Guanais Queiroz, será o novo diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). A instituição, que está sem gestor desde o dia 7 de dezembro do ano passado, ainda não anunciou oficialmente o nome do sucessor de Tereza Lino - que pediu exoneração do cargo por discordar da política de gestão do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), órgão que comanda os museus baianos – mas a coluna descobriu e já falou com o novo diretor que confirmou a informação e informou que está finalizando os trabalhos em Brasília para mudar para Salvador. “É um novo desafio. “Ainda não resolvi as coisas aqui porque estamos sem presidente, mas enquanto isso estou adiantando os exames médicos admissionais e também certidões que são exigidas para assunção do cargo”, disse.

Hermano Guanais, que é formado em Direito, assume o cargo em meio a uma grande polêmica sobre a realização de grandes shows no espaço do museu. Esta semana, foi anunciada uma nova atração, o cantor Luan Santana, que costuma atrair multidões. Sobre essa ocupação, considerada inapropriada para um bem tombado que somente no ano passado voltou a funcionar após uma obra de reforma que levou mais de dez anos, o futuro diretor diz que é preciso entender a questão técnica. “Há órgãos especializados em dizer exatamente qual a suportabilidade do equipamento, tanto em relação a questão de segurança quanto de preservação patrimonial”.  Hermano assumirá comando do MAM Foto: Divulgação O novo gestor diz que não recorda as dimensões do espaço porque ainda não esteve no MAM durante estes shows. Ele ressalta porém, que é preciso rever a questão do uso social desses espaços, que é uma tendência forte. “Contudo este uso deve ser responsável do ponto de vista da segurança das pessoas e da preservação do lugar patrimonial, daí a necessidade de estudos técnicos que indicarão o número de pessoas, sempre observando esse binômio”, conclui.  Formado em Direito e Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural, o baiano assume o comando da instituição em meio a uma polêmica sobre o uso do espaço para grandes shows, o que levou a última diretora, Tereza Lino, a entregar o cargo por discordar da decisão do de alugar o espaço para eventos de entretenimento voltados para o grande público. 

Bom lembrar que o MAM realizou, somente no ano passado, exposições importantes de artistas como Adriana Varejão, Ana Elisa Igreja e Vik Muniz.