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Acidente matou membros da alta sociedade; entre as vítimas estava o piloto de Stock Car Tuka Rocha
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2021 às 08:37
- Atualizado há um ano
Uma falha na aterrisagem pode ter provocado o acidente com o jatinho que matou cinco pessoas na cidade de Maraú, no sul do estado, em 2019. A conclusão é do laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O avião que caiu e pegou fogo levava 10 pessoas e cinco delas morreram: o ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, Maysa Marques Mussi, Marcela Brandão Elias, Eduardo Elias e o copiloto da aeronave, Fernando Oliveira.
Os sobreviventes são Eduardo Mussi, que perdeu esposa e filho no acidente, Marie Cavelan, Marcelo Constantino e Aires Napoleão, piloto do avião. Marcela, Maysa e Tuka morreram (Foto: Reprodução) O laudo, divulgado pela TV Bahia, ficou pronto em agosto e constatou que o tempo estava limpo, não havia área de instabilidade, nem nada que recomendasse que o avião não voasse naquele dia. Também não existiu nenhuma falha de comunicação com os órgãos de controle.
O documento concluiu que o avião sofreu um impacto com um barranco, o que provocou uma ruptura dos trens de pouso, das portas e cilindros atuadores. O relatório aponta ainda, sendo a TV Bahia, "uma inadequada avaliação por parte do comandante, da posição da aeronave em relação à rampa de aproximação final e à pista de pouso", que teria provocado um toque do avião no solo antes da cabeceira da pista.
Acidente O acidente aéreo ocorreu no dia 14 de novembro de 2019. A aeronave que transportava 10 pessoas saiu de Jundiaí, São Paulo, com destino à cidade baiana de Maraú. Os passageiros do jatinho estavam indo para um resort.
O avião caiu durante o pouso na pista do resort Kiaroa Eco-Luxury Resort, na praia de Barra Grande.