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Jairo Costa Jr.
Publicado em 26 de abril de 2021 às 07:45
- Atualizado há um ano
Denúncia da Operação Immobilis apresentada na sexta passada à Justiça pelo Ministério Público do Estado (MP) comprova a suspeita de que o falso cônsul da Guiné-Bissau Adailton Maturino, principal alvo da Faroeste, tinha acesso a informações privilegiadas que permitiram a ele escapar de cercos policiais. O vazamento está descrito a partir da página 107 do documento encaminhado pelo MP e obtido pela Satélite. “Pouco antes da data em que ocorreu a fase ostensiva da Immobilis, Adailton Maturino e Geciane Souza Maturino (esposa do falso-cônsul e também presa pela Faroeste) foram informados da ocorrência desta operação e da existência de mandados de prisão temporária contra eles. Por conta desta ciência, evadiram para local então desconhecido, com o intuito de frustrarem o êxito do decreto de prisão”, cita a denúncia.
Pegos pelo grampo A confirmação de que detalhes sobre ações sigilosas eram antecipados a futuros investigados da Faroeste surgiu a partir de interceptações telefônicas feitas a pedido do MP.
Palavras cruzadas Transcrições de diálogos mantidos por telefones sob monitoramento e incluídas em relatório do Gaeco, grupo especial do MP voltado a combater organizações criminosas na Bahia, corroboram de maneira clara os indícios de que Adailton e Geciane Maturino eram avisados previamente de eventuais mandados de prisão. Em conversa captada na madrugada de 26 de agosto de 2016, dia em que a Immobilis foi deflagrada, dois alvos da operação discutem o vazamento da ofensiva. Na ocasião, um dos interlocutores diz que o falso cônsul informou sobre a prisão decretada contra ele e avisou que “iria se mandar”. De fato, Maturino havia escapado quando os policiais foram capturá-lo.
Ligação de pontas Montada para apurar fraudes imobiliárias com participação de magistrados do Piauí e da Bahia, a Immobilis revelou as mais fortes suspeitas da existência de uma rede criada para proteger o esquema de grilagem e venda de sentenças no Judiciário do estado. A desconfiança veio à tona em dezembro passado, quando a Faroeste avançou sobre um núcleo direcionado a blindar integrantes do esquema, supostamente operado pelo ex-secretário de Segurança Pública Maurício Barbosa e pela ex-chefe do MP baiano, Ediene Lousado.
Erro de alvo Cardeais do MDB no estado garantem que o foco do partido para 2022 é atrair o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates (PDT), e não o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, como foi noticiado na última sexta. À coluna, líderes da sigla afirmam que Leo mantém conversas frequentes com o ex-deputado federal Lucio Vieira Lima, nome de maior influência no MDB baiano. Entretanto, dizem que troca de legenda está - ainda - fora do cardápio.
Caça e caçador O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, vai aproveitar hoje a apresentação da Parceria Público-Privada do Hospital Metropolitano na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo, para vender o peixe a possíveis interessados no negócio. Na mira, estão grandes grupos paulistas do setor."No mínimo lamentável que mulheres negras no poder ainda incomodem tanta gente. Toda minha solidariedade à prefeita pelos ataques sofridos. O partido está junto nessa luta" - Márcio Marinho, deputado e presidente do Republicanos da Bahia, ao apoiar a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, ameaçada de morte