Feira confirma o primeiro caso da varíola dos macacos

Outros três casos suspeitos aguardam o resultado

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  • Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 10:19

. Crédito: Foto: Shutterstock

A Prefeitura de Feira confirmou o primeiro caso da varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox, nesta quarta-feira (10). Agora, três pessoas aguardam o resultado do exame.  Outro caso que era considerado suspeito deu negativo. O paciente é um homem, de 29 anos, residente do município. Ele apresentou os sintomas há 21 dias e fez o exame. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Feira, o paciente tem histórico de viagens no próprio Brasil e a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde já está fazendo o monitoramento dos contatos.

Ao ter conhecimento do caso, a equipe de saúde do município realizou imediatamente a notificação e a investigação, e adotou as medidas de prevenção e controle contra o vírus. No início da manhã de hoje, a Vigilância Epidemiológica fez a coleta de mais um caso suspeito, contabilizando um total de quatro exames que aguardam o resultado.

A prefeitura de Feira informou que o controle e a investigação dos casos são prioridade para a Secretaria Municipal de Saúde. A pasta segue todas as recomendações do Ministério da Saúde como o monitoramento da situação epidemiológica no município. Os profissionais que atuam em policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Hora, que são unidades referência para o acompanhamento dos casos, foram treinados sobre os cuidados com o paciente com suspeita da doença e quanto a coleta de amostra.

“A recomendação para as pessoas com suspeita é que entre imediatamente em isolamento até a confirmação ou não da doença. O exame para diagnóstico é realizado pelo laboratório e tem resultado em aproximadamente 15 dias”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia.

Entre os principais sintomas da varíola dos macacos – doença causada por um vírus – estão a febre, forte e intensa, náuseas, exaustão, cansaço e o aparecimento de gânglios, que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital, além de feridas ou lesões no corpo.

A transmissão é feita através do contato direto pele a pele, ou compartilhando objetos pessoais de pacientes que possam estar infectados. “Esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças e podem durar entre duas e quatro semanas. Por isso, é de suma importância que a população fique atenta à persistência desses sinais e evite contato direto com pessoas que possam estar contaminadas”, orienta a coordenadora.