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Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2022 às 15:03
Junho já passou, mas o clima de festa junina invadiu o mês de julho na cidade de Cachoeira, no Recôncavo, que recebeu no final de semana o II Festival de Quadrilhas Juninas. Na edição, que ocorre após dois anos por conta da pandemia, se apresentaram grupos de oito cidades: além de Cachoeira, Santo Amaro, Cruz das Almas, São Félix, Santo Antônio de Jesus, Salvador, Santo Estevão e Iaçu estiveram representadas. O Festival de Quadrilhas Juninas é um projeto idealizado pelo jovem Robert Silva dos Santos, que também é produtor cultural e de eventos, e tem como objetivo fortalecer a cultura local e regional. Segundo ele, o festival ajuda a promover a valorização das tradições, e tem o intuito de despertar a integração entre diferentes grupos artísticos, contribuindo para a formação sociocultural dos jovens. É o caso de Jailson, coreógrafo e integrante da Quadrilha Rouxinol da Cidade de Iaçu, para quem a quadrilha junina ocupa espaço de destaque em sua vida. “Participar desse evento é importante enquanto artista e pessoa, pois se trata de um movimento importante de fortalecimento da tradição na região”, comentou ele. De acordo com Lorena Martins, uma das coordenadoras do evento, a escolha do mês de julho está relacionada principalmente com a agenda mais flexível dos grupos – bastante atarefados no mês passado –, o que contribuiu para um maior número de participantes, além de ter encerrado “com chave de ouro o ciclo dos festejos”.>
Condecoração As quadrilhas juninas participantes receberam das mãos de Tata Tavares, presidente da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, uma Moção de Aplausos pela preservação e divulgação da cultura e ancestralidade nordestina. Tavares lembra que a realização do evento após dois anos de pandemia contribui para reunir as pessoas e celebrar essa expressão cultural que marca a identidade do nosso povo. “A realização do festival é importante pois representa a nossa salvaguarda da memória ancestral, da afetividade, dos encontros, das narrativas de amor e resistência do povo nordestino presentes na música e na dança das quadrilhas juninas”, declarou.Leia mais notícias do Alô Alô Bahia.>