Festival Virada Salvador cai no gosto dos turistas: 'Me apaixonei'

Grupo tem amigos que vêm de vários estados para passar virada aqui

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  • Priscila Natividade

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 06:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Priscila Natividade/CORREIO

O Festival Virada Salvador é dos baianos, mas se consolida também cada vez mais entre os turistas, tornando Salvador um dos principais destinos para o Revellion. Segundo o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, a ocupação hoteleira chegou a 100%. "É um resultado muito positivo para uma cidade  como Salvador. Foram R$ 400 milhões injetados na economia baiana", avaliou. 

E o evento caiu mesmo no gosto dos turistas. O servidor público Evandro dos Anjos veio de Aracaju (SE). Na noite de ano novo, só saiu da arena às 4h30 da manhã e em menos de 12h depois já estava lá de novo para curtir o pôr-do-sol com Daniela Mercury. "Tenho certeza que entrei o ano com o pé direito. Foi um Réveillon que me marcou bastante". (Foto: Priscila Natividade/CORREIO) No caso da turista paulista Naíta França, o festival virou ponto de encontro com outros amigos que estão espalhados pelo país: "É a oportunidade de reencontrá-los. Cada um vem de um canto e a gente se encontra e vira o ano junto aqui".

Um deles é o piauense que mora em Brasília, o médico Luiz Roberto Ulisses, que lembra que encontrou sua 'irmã de alma no festival': "A gente se bateu por aqui ficamos amigos, gostamos das mesmas coisas. A Virada de Salvador proporciona esses encontros. É gratuito, tem boas atrações. Venho há três anos já". (Foto: Priscila Natividade/CORREIO) Não por um acaso, a 'irmã de alma' de Luiz é uma paulista de Ribeirão Preto, que após passar um Carnaval em Salvador não desgrudou mais da cidade. Cristina Lucas se aposentou, virou baiana e segue arrastando os amigos pra cá: "Me apaixonei pela cidade. Ano que vem, pode ter certeza, que eu trago mais gente".

Não é só os turistas nacionais que escolheram o Festival da Virada para entrar 2020. A festa também caiu no gosto dos estrangeiros. Depois que viu o show do Ilê Ayê, que se apresentou no último dia da festa, o turista da Tunísia, Mohamed Amine Gharbi não quer nem voltar mais para casa. "Senti muita alegria quando vi o Ilê. Moro em um país mulçumano onde não tem esse tipo de festa. Eu quero morar aqui". (Foto: Priscila Natividade/CORREIO)