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Fórum discute sustentabilidade e inovação na mineração da Bahia

Evento aconteceu nesta quarta-feira (14), no auditório da Fieb

  • Foto do(a) author(a) Priscila Natividade
  • Priscila Natividade

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 09:48

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: (Foto: Kirk Moreno/CORREIO)

A grande possibilidade de desenvolvimento econômico do Estado deve vir dos recursos minerais. Os caminhos para aumentar a atividade produtiva da mineração da Bahia foi tema do I Fórum Internacional de Sustentabilidade na Mineração, que aconteceu nesta quarta-feira (14), na Federação das Indústrias da Bahia (FIEB).  (Foto: Erik Salles/Divulgação) Tarde O terceiro painel de discussões tratou de estratégias para o fortalecimento do ecossistema de inovação da Bahia. A moderação foi feita por Aguinaldo Freire, pesquisador do IF Baiano.

"A utilização de tecnologia em mineração usamos cada vez mais drones, softwares. Nós não desenvolvemos, usamos, mas devemos aprender que precisamos desenvolver e focar nas áreas que a gente tem alguma competência. O ponto principal é que na Bahia existem competências instaladas em várias áreas que eventualmente tenham a ver com áreas qua atuam na mineração podem ser colocadas em conjunto porque a gente não tem capacidade de fazer tudo", diz Luiz Rogério Lima, professor da Politécnica da Ufba, que estava no painel."O que é mais difícil é fazer a tripla hélice ser cumprida. Fazer com que empresa, governo e instituições de ciência e tecnologia conversem e consigam atuar de maneira convergente buscando impacto na sociedade", afirmou Aguinaldo.Fabiana Carvalho, do núcleo de Desenvolvimento Estratégico do IEL/FIEB, falou da importância de se inovar na área. "Além do estágio, atuamos ha 20 anos com inovação, estimulamos a cultura da inovação, mecanismos do empreendedorismo e desenvolvimento de pessoas", afirmou.

Já o painel II teve como tema "Inovação, sustentabilidade e novas tendências para a mineração". Falaram nele Paulo Henrique Soares, diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Leone Andrade, direitor do Senai Cimatec, Gustavo Roque, coordenador do Mining Hub e Willem Moraal, representante da embaixada da Holanda. O moderador foi Paulo Misk, presidente da Vanádio de Maracás e do Sindimiba.  Paulo Henrique Soares (Foto: Gabriela Cruz/CORREIO) Manhã Estiveram presentes no debate que aconteceu pela manhã representantes dos governos federal e estadual, empresas que atuam no segmento e mais entidades representativas. Segundo o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm, é importante não só identificar estes minérios, mas também torna-los produtivos.'O grande gargalo do setor é financiamento para fazer essa mineração que começa na pesquisa. É necessário criar um fundo para financiar este capital de risco". Também participante da mesa de abertura, o secretário do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal destacou a necessidade concluir as obras da Fiol e do Porto Sul. "Todos os produtos minerais demandam de transporte eficiente e de larga escala. Quando você pensa em mineração, pensa em capacidade de escoamento. A Fiol e o Porto Sul são as soluções para impulsionar a mineração na Bahia". 

O diretor geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Victor Bicca, concorda: "É um projeto estratégico para o desenvolvimento do estado", completa. 

Ocupando atualmente a posição de quarta maior produtor do Brasil, a melhoria na infraestrutura pode colocar a Bahia em terceiro lugar. Para que isso aconteça, o secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Bruno Dauster, destaca o potencial do estado. "A Bahia ainda tem uma exploração muito reduzida do seu minério e uma possibilidade efetiva de fazer uma exploração econômica, moderna, industrial e sustentável. Se não investirmos  nisso, não teremos condições de desenvolver nosso estado", avalia.

Durante a abertura do evento, o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Antônio Ricardo Alban, as reservas minerais são tão importantes para o crescimento econômico, quanto o setor de energia renovável e de celulose, sobretudo, nas regiões semiáridas. "É uma atividade que é capaz de viabilizar muito desenvolvimento social nestas áreas. Se nós conseguirmos inovar no aumento dessa capacidade produtiva juntos, isso vai fazer uma diferença enorme".

O próximo painel vai tratar justamente desses desafios e oportunidades da mineração. Moderado pelo editor do CORREIO, Donaldson Gomes, participam da mesa, o secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Bruno Dauster, o diretor presidente da ANM, Victor Bicca, o presidente da Bamim, Eduardo Ledsham, o presidente da Vanádio de Maracás e do Sindimiba, Paulo Misk e o diretor do Worldwhatch Institute (WWI Brasil), Eduardo Athayde. (Foto: Kirk Moreno)