Funcionários do Bahia vão à delegacia após confusão com torcedor na CAS

De acordo com o clube, trabalhadores foram alvo de ofensas e ameaças

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  • Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2022 às 14:51

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Uma confusão entre um torcedor e funcionários da Central de Atendimento ao Sócios do Bahia (CAS), localizada na loja do clube, na Fonte Nova, terminou na delegacia no início da tarde de quinta-feira (2). O caso foi divulgado pelo próprio Esquadrão. 

Em nota de solidariedade aos funcionários, o Bahia explica que a confusão teve início por volta das 14h10. O clube não informou o motivo do desentendimento, mas relata que os funcionários do atendimento foram alvos de ofensas e ameaças por parte do torcedor, que não teve a identidade revelada.

"O torcedor chegou às 13h52, foi atendido às 14h06 e começou a se desentender com os envolvidos às 14h10, deixando o local às 14h25", explica o Bahia.

Os três funcionários envolvidos na situação foram até a 1ª Delegacia dos Barris, acompanhados de advogados do clube e registraram boletim de ocorrência. O torcedor acusado de cometer os insultos também esteve na unidade policial. 

Ainda segundo o Bahia, outros sócios que estavam na CAS e testemunharam a confusão se colocaram à disposição para testemunhar em favor dos funcionários. Como o acusado é sócio do clube, o caso vai ser levado para a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo tricolor.  

Confira a íntegra da nota divulgada pelo Bahia

O Esporte Clube Bahia vem a público se solidarizar com funcionários da Central de Atendimento ao Sócio (CAS), na Fonte Nova, alvos de ofensa e ameaças de um torcedor na tarde desta quinta-feira (2). A situação foi tão crítica que os três se dirigiram à 1ª Delegacia dos Barris, acompanhados de advogado do clube, para prestar queixa.

O torcedor chegou às 13h52, foi atendido às 14h06 e começou a se desentender com os envolvidos às 14h10, deixando o local às 14h25.

O sócio também compareceu à delegacia na sequência, afirmando-se como vítima, porém mais de 10 testemunhas presenciaram o fato e algumas delas se colocaram à disposição para testemunhar em favor dos funcionários.

A Comissão de Ética do Conselho Deliberativo será acionada para avaliar a postura do sócio.