Fux defende pedido do STF para reservar vacinas a ministros e servidores

Importante não parar instituições fundamentais do Estado, afirmou

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2020 às 10:53

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo/STF

O ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu o pedido que a Corte fez à Fiocruz pela reserva de 7 mil doses da vacina contra covid-19. O imunizante seria usado nos ministros e servidores do STF. Falando à TV Justiça, Fux afirmou que isso só aconteceria depois que os grupos prioritários fossem vacinados. 

Ele disse que é importante não parar as "instituições fundamentais do Estado" e disse que essas muitas vezes são formadas por pessoas com "certa maturidade". "Nós também temos que nos preocupar para não pararmos as instituições fundamentais do Estado, nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário, normalmente integrados por homens e mulheres que já têm uma certa maturidade", explicou. "Nós fizemos, de forma educada e ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas".

Fux disse que a vacinação garantiria a segurança dos tribunais superiores. "Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma", diz. "É claro que aqui no STF, eu tenho preocupação com a saúde dos servidores. Tanto que o ambiente está vazio. Claro que devemos ter servidores com comorbidades, com idade, que vão entrar na fila normalmente", acrescentou. 

Os ministros vão "esperar a vez", reafirmou. "Nós vamos esperar nossa vez e enquanto não chega a cura, nós vamos trabalhar em prol das pessoas que sofrem, que têm esperança de viver".