Golpistas usam o PIX como isca

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  • Hugo Brito

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 09:30

- Atualizado há um ano

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Não é à toa que o Brasil é mundialmente conhecido como um dos países que possuem criminosos on-line dos mais sofisticados. A empresa de Cyber segurança Kaspersky já detectou mais de trinta domínios falsos que servem para direcionar clientes desavisados para fazer um cadastro falso para a nova ferramenta de pagamento do BC brasileiro, PIX, e assim, roubar os dados bancários. Além desses golpes mais sofisticados em termos tecnológicos já foram detectados pela empresa uma série de criminosos aplicando o Phishing, que a pescaria de dados através de e-mails, redes sociais, etc.

Para quem não lembra, nesse tipo de abordagem os criminosos vão “pescando” informações aqui e ali e montando, sem que a vítima perceba, um quebra cabeça. Por exemplo, uma singela foto na frente da escola do filho faz com que o bandido, por exemplo, mande um e-mail pedindo atualizações cadastrais em nome da escola o que pode pegar um dos pais desavisados e transformá-lo em vítima. Para Fabio Assolini, especialista sênior de segurança da Kaspersky Brasil já era esperado o movimento dos criminosos cibernéticos e ele não acredita em fragilização do novo sistema de pagamentos: “O sistema bancário brasileiro tem um dos sistemas antifraudes mais avançados do mundo e isso é um reflexo da qualidade do cibercrime nacional. Por experiência neste mercado, acredito que o sistema de pagamento eletrônico será seguro, apenas não temos detalhes para afirmar como esta segurança funcionará”.

E por falar em segurança cibernética no Brasil... A OEA (Organização dos Estados Americanos) lança um relatório que analisa a capacidade brasileira em cibersegurança e nele reforça-se o fato de que os criminosos por aqui estão indo mais rápido que as organizações e o Governo. O estudo foi Elaborado pelo Programa de Segurança Cibernética do Comitê Interamericano contra o Terrorismo da OEA e pelo Centro de Segurança Cibernética da Universidade de Oxford, em conjunto com representantes dos governos do Brasil e do Reino Unido. O documento foi desenvolvido com a metodologia do Modelo de Maturidade da Segurança Cibernética e avaliou cinco dimensões específicas para determinar o nível de preparação do Brasil por meio de consultas a órgãos e membros do setor público e equipe de resposta. É a primeira vez que a metodologia é implementada em um determinado país. Confira a íntegra do estudo no link.

Virando Van Gogh Agora é possível se transformar em obras de arte ou usar partes delas. A nova brincadeira lançada pelo Google está dentro so aplicativo Google Arts & Culture e se chama “Art Filter” (Filtro Artístico). Basta instalar o a App, fazer uma foto ou vídeo de si mesmo e transformar-se em pintura. Além do auto retrato do pintor Holandês, a experiência que achei mais interessante por fazer uma inserção total da pessoa na pintura, está disponível a possibilidade de tomar o lugar da espanhola Frida Kahlo e dá também para fazer parte da pintura famosa “A Moça com Brinco de Pérola” (Vermeer). No aplicativo ainda é possível criar uma imagem usando um capacete real de Samurai, exposto no museu de arte de Nova York ou um colar do Egito Antigo. O sistema usa Inteligência Artificial e, segundo a empresa, a capacidade de apender da máquina (Machine Learning) vai melhorar a experiência a cada dia. Claro que sabemos que esse divertimento é uma forma de acelerar o aprendizado da Inteligência Artificial, com um monte de pessoas fazendo do sistema, mas vale a pena a brincadeira.