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Expectativa, contudo, é que vacinação aumente ritmo e não seja preciso, diz
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2021 às 13:45
- Atualizado há um ano
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (27) que o governo pode voltar a prorrogar o auxílio emergencial caso a vacinação não siga o ritmo que se espera pelo país, com novos picos de casos da covid-19 sendo registrados.
Atualmente, o auxílio teve uma rodada de quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, que serão pagas pela Caixa até julho.
"O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuam elevadas, a vacina por alguma razão não está chegando, tem que renovar", disse Guedes, que participou da videoconferência "Diálogos com a Indústria", da Coalização Indústria.
Apesar disso, Guedes disse que não é a expectativa do governo ter que renovar novamente o benefício. "Nossa expectativa é que está avançando a vacinação, mas vamos observar. Achamos hoje que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário", considerou.
Ele também falou que o governo pode decretar estado de calamidade, como em 2020, se for necessário. "Se a pandemia fustigar novamente, se uma variante não for atacada pela vacina, se não estiver funcionando, vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo está pronto, bata acionar a cláusula de calamidade da PEC Emergencial", explicou.
Ainda essa semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o melhor seria uma medida provisória que determinasse uma prorrogação do auxílio no país por mais um ou dois meses. O melhor depois disso seria, acredita, "um programa social mais permanente" no país.