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Grupo protesta em supermercado na Av. Bonocô contra morte de homem negro no RS

Policiais isolaram o local, mas manifestantes permanecem na região

  • D
  • Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2020 às 12:56

 - Atualizado há 2 anos

Um protesto contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, foi realizado neste domingo (22), em Salvador. A manifestação aconteceu em frente ao supermercado Atacadão, na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), que integra a rede Carrefour. Beto, como a vítima era conhecida, foi espancado até a morte em unidade da rede em Porto Alegre, na sexta-feira (20).

A manifestação em Salvador começou por volta das 10h30. A Polícia Militar formou um cordão para proteger os portões do mercado e impedir que os manifestantes entrem na unidade, mas a tensão permenceu do lado de fora.  Clientes dentro da loja observam a manifestação (Foto: Leitor CORREIO) Houve atos de vandalismo por parte de algumas pessoas que quebraram um poste que servia de base para anúncios do mercado. O fato iniciou uma discussão entre manifestantes e clientes. A polícia foi chamda e, no momento, a tensão ainda está alta. Algumas bombinhas foram disparadas pelo grupo que protesta. 

Por volta das 10h50, o Atacadão anunciou o fechamento das portas do mercado, impedindo a entrada e a saída do local. O empresário Roberto Campello, 31 anos, que está no estabelecimento, contou que o clima entre os clientes do lado de dentro é mais tranquilo. Alguns continuam fazendo as compras, mas apenas pedestres podem deixar o estabelecimento. O grupo começou a dispersar por volta das 13h. 

Mais cedo, o coordenador da Torcida antifacista do Bahia, Bruno Tito, disse, em conversa com o CORREIO, que a morte do homem negro no Carrefour foi o estopim de uma luta contra o genocídio do povo negro no Brasil.

"Marcamos esse ato na sexta para hoje protestarmos contra o racismo, o genocídio do povo negro e em prol de Justiça para Beto. Salvador é uma das cidades mais negras fora da África e sofre com o genocídio do povo e juventude negra", afirmou.

O protesto foi convocado pela torcida organizada do Bahia, em conjunto com a Democracia Tricolor, a torcida LGBTricolor e apoiada por entidades do movimento negro, como a Unegro.