Guerra: 'Quero dar volta por cima e o Bahia é a equipe para isso'

Meia já está regularizado e viajou para enfrentar o Grêmio

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  • Daniela Leone

Publicado em 8 de julho de 2019 às 12:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Campeão da Copa Libertadores pelo Atlético Nacional em 2016, eleito craque da competição. A trajetória do meia venezuelano Guerra era de alta no futebol até chegar ao Brasil. Contratado pelo Palmeiras em janeiro de 2017, ele não conseguiu se firmar na equipe paulista e agora, no Bahia, vive a expectativa de quitar essa dívida com o futebol brasileiro.

"Quero dar a volta por cima e acho que o Bahia é a equipe para fazer isso", afirmou o jogador nesta segunda-feira (8) durante sua apresentação oficial no Fazendão. Ele viajou com a equipe para Porto Alegre, onde o tricolor enfrentará o Grêmio quarta-feira (10), pelas quartas de final da Copa do Brasil. Logo depois, teve o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Ou seja, a escalação só depende de Roger.

Aos 33 anos, Guerra precisa realmente recuperar o tempo perdido. A última vez que disputou uma partida oficial foi em 2 de dezembro do ano passado, quando entrou no segundo tempo do triunfo do Palmeiras por 3x2 contra o Vitória, na rodada derradeira do Brasileirão. Este ano, nada.

No primeiro semestre, o meia foi relacionado para cinco jogos do Palmeiras, em maio e junho, mas não saiu do banco de reservas. "Decisões técnicas, da comissão técnica, que o jogador tem que respeitar. Eu machuquei, voltei e fui perdendo um pouco o espaço. Sempre respeitei as decisões técnicas, treinei 100%", argumentou.

Em 2018, Guerra marcou um gol e fez 24 jogos com a camisa da equipe paulista, oito deles como titular. A última vez em que o meia começou em campo foi no dia 11 de novembro, no empate em 1x1 com o Atlético-MG, na 33ª rodada da Série A.  

Faz quase dois anos desde a última vez que Guerra permaneceu os 90 minutos em campo: foi em 20 de agosto de 2017, quando o Palmeiras perdeu para a Chapecoense pelo Brasileirão. Naquele primeiro ano no futebol brasileiro, o jogador marcou sete gols para o alviverde, em 38 partidas, 31 delas como titular.

O jogador foi anunciado pelo Bahia na sexta-feira (5) e treinou pela primeira vez no Fazendão domingo (7). Tempo suficiente para sentir o carinho da torcida tricolor, segundo conta. "No primeiro dia que cheguei, ambiente muito bom, jogadores me receberam de boa maneira. Torcedores começaram a mandar mensagem. Isso é bom porque eu quero me sentir importante na equipe, pegar essa confiança que preciso para jogar futebol. Agradecer a todo torcedor. Como sempre me falaram, é o maior do Nordeste. É sempre bom chegar em uma equipe grande".

Em Salvador, o venezuelano reencontrou Juninho e Artur, que, assim como ele, estão emprestados pelo Palmeiras ao Bahia. Guerra também vai voltar a trabalhar com o técnico Roger Machado, por quem foi treinado na equipe paulista em 2018. "Falei com ele antes de vir. Demonstrou sua felicidade. Como ele falou: 'Precisamos de você'. Isso é gratificante. Vou tentar dar o melhor no campo para que ele fique tranquilo. Vou aproveitar essa chegada para fazer o que vim fazer, jogar futebol. Infelizmente no Palmeiras não consegui muito", comentou. O contrato de Guerra no Fazendão é até dezembro.