Harry e Meghan só viverão nos EUA quando Trump deixar presidência

O casal quer viver em Los Angeles, mas não enquanto Trump for presidente

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  • Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 12:22

- Atualizado há um ano

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O desejo de Harry, 35 anos, e a esposa, Meghan Markle, 38, após deixarem a realeza britânica, é morar nos Estados Unidos (EUA), especificamente em Los Angeles. No entanto, eles não querem passar muito tempo em solo americano enquanto Donald Trump for presidente.

Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (13) pelo jornal britânico Daily Mail, a longo prazo, o casal deve tornar o Canadá a segunda casa deles. Fontes próximas da duquesa afirmam que ela só não fará essa mudança agora por causa do presidente em exercício.

Em 2016, ano das eleições americanas, a atriz chamou Trump de misógino e disse que votaria em Hillary Clinton. Ela ainda ameaçou se mudar para o Canadá caso ele vencesse as eleições. 

Harry e Meghan surpreenderam a rainha Elizabeth 2ª quando anunciaram, na quarta-feira (8), que querem viver uma vida mais independente e pagar as próprias contas. O passado de Markle como atriz na série de televisão americana "Suits" imediatamente provocou a especulação de que ela poderia voltar a atuar.

Especialistas em relações públicas preveem que o príncipe Harry e Markle poderiam se tornar o casal de celebridades com o maior salário do mundo, chegando a faturar juntos cerca de US$ 1 bilhão em uma década, o correspondente a mais de R$ 4.073 bilhões.

O dinheiro viria de parcerias comerciais e aparições em eventos. Para Ronn, consultor da 5W Public Relations, empresa de relações públicas em Nova York, "o poder aquisitivo deles - individualmente e em casal - é ilimitado em todos os aspectos. Até agora, o status real de Harry o impedia de ganhar dinheiro com sua celebridade". 

O príncipe William comentou pela primeira vez, neste domingo (12), a decisão do irmão caçula de se afastar da família real. De acordo com Sunday Times, William disse "estar triste por ele e o príncipe Harry agora serem entidades separadas", mas demonstrou esperança de que eles se unam novamente no futuro. William é o segundo na linha de sucessão da monarquia britânica, atrás apenas do pai, príncipe Charles. Já Harry, hoje em sexto, praticamente não tem chances de assumir o trono. 

"Abracei meu irmão a vida toda e agora não posso mais fazer isso. Somos entidades separadas", disse William a um amigo, segundo o jornal. "Estou triste com isso. Tudo o que podemos fazer e o que posso fazer agora é tentar apoiá-los e torcer para que um dia sejamos uma equipe novamente".

Na última quarta, Harry e a esposa, Meghan Markle, anunciaram que iam se afastar dos papéis de membros seniores da família real. Além disso, afirmavam que iriam se dividir entre o Reino Unido e a América do Norte - possivelmente o Canadá, onde passaram o fim de ano e onde Meghan morava antes do casamento. Os dois destacaram o desejo de trabalhar pela independência financeira.

Segundo a imprensa inglesa, o anúncio pegou o Palácio de Buckingham de surpresa. A rainha Elizabeth II convocou o filho Charles, William e Harry para um encontro nesta segunda (13). A ideia é discutir o futuro da família real. Meghan, que já voou para o Canadá para ficar com o filho Archie, pode participar do encontro por teleconferência.

"Esta é uma reunião histórica que é absolutamente sem precedentes", afirmou o ex-secretário de imprensa da rainha, Dickie Arbiter.

"Mudar a vida profissional e o papel na monarquia do duque e da duquesa de Sussex exigirá discussões complexas e ponderadas. Os próximos passos serão acordados na reunião e o pedido para que isso seja resolvido ainda é o desejo de Sua Majestade", diz uma fonte do palácio.