Homem agride e ameaça de morte funcionários de restaurante em Salvador

Caso ocorreu na noite desta quinta-feira (23) em empreendimento na Cardeal da Silva

Publicado em 24 de maio de 2019 às 20:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Um caso de agressão foi registrado no restaurante Fusion Fast localizado na Av. Cardeal da Silva, na noite desta quinta-feira (23). Um homem,identificado como Andrei Góes, agrediu três funcionários do estabelecimento enquanto pagava pelo que havia consumido. O episódio foi gravado por uma cliente que estava no restaurante e presenciou tudo.

Nos vídeos, o agressor diz que vai fechar o restaurante. Aponta para um dos funcionários e diz “você está jurado”. O suspeito chega a xingar funcionárias e arremessar em direção aos atendentes um objeto que parece ser um cardápio. O homem ainda nega, em meio a vários xingamentos, que estivesse alcoolizado.

Logo depois do ocorrido, uma das clientes que testemunhou a agressão chamou o noivo, advogado, que acompanhou as vítimas para o registro do boletim. “Resolvi abraçar porque elas estavam sem ninguém.  Foi um papel de cidadão mais do que de advogado, elas estavam com marcas no corpo”, disse o profissional que preferiu não ser identificado.

No documento registrado na 7ª DT do Rio Vermelho, o relato de que o agressor estava completamente descontrolado, fazendo uso de bebidas alcoólicas, que além dos xingamentos, teria tentado beijar uma funcionária identificada como Ana Carolina. “Quando Ana Carolina tentou acalmá-lo ele a segurou pelo pescoço e depois tentou lhe beijar. Quando foi repreendido por Ana ele começou a quebrar os copos e pratos do estabelecimento”, diz a cópia do BO, obtida pelo CORREIO. 

Ainda de acordo com informações do boletim de ocorrência, outra funcionária, identificada como Maria, teria sido agredida com um copo arremessado contra seu braço. Uma terceira vítima identificada como César, que teria tentado conter a agressão, foi jurado de morte pelo suspeito. A ameaça foi, inclusive, registrada nos vídeos feitos por uma das clientes do lugar. Procuradas, as vítimas não quiseram falar com a reportagem do CORREIO. O suposto agressor não foi localizado pela reportagem até o fechamento desta matéria.

*Com orientação do chefe de reportagem Jorge Gauthier