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Eduardo Athayde
Publicado em 30 de junho de 2021 às 09:02
- Atualizado há um ano
Maior hospital exclusivamente pediátrico do Norte e Nordeste, com 220 leitos e 28 especialidades, faz 500 mil atendimentos gratuitos por ano. Através do Sistema Único de Saúde (SUS) trata alta complexidade como neurocirurgia, cardiologia e oncologia, além de ter UTI pediátrica e ser referência no atendimento a especialidades pediátricas, com respeitados profissionais, onde são realizadas 1/3 das cirurgias pediátricas oncológicas, neurológicas e cardíacas da Bahia. Visitas ao site - martagaogesteira.com.br - cativam e impressionam.
Erguido há 56 anos pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), uma entidade privada e filantrópica, o Hospital da Criança Martagão Gesteira foi um dos primeiros do país a adotar, em 2015, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Destacado internacionalmente no site da ONU, o seu embaixador, Jorge Chediek, fez questão de visitar a instituição para firmar convenio de cooperação.
Fundada em 1923 por um destacado grupo de pediatras baianos, a Liga mantenedora do Martagão e gestora de outros centros de saúde, inclusive o Hospital da Criança de Feira de Santana; prepara-se para celebrar 100 anos de serviços a criança pobre da Bahia. Para marcar a data, os associados - inspirados nos ideais dos fundadores que no início do século passado tornaram realidade o sonho de atender gratuitamente aos menores carentes - projetam construir o Martagão II.
Para tanto, um fundo patrimonial (endowment fund), a exemplo de outros montados em diferentes países dentro da visão ESG (Governança Socioambiental), está sendo avaliado junto a potenciais entidades doadoras, nacionais e internacionais, que farão parte do conselho curador. “Os carentes não têm outro remédio a não ser a esperança”, Shakespeare.
Dado o crescimento da obra, o Conselho de Administração da Liga, focado nas melhores práticas de governança, realizou certame licitatório para contratar uma das quatro maiores empresas de auditoria do mundo, batizadas de “Big Four”. A vencedora, Ernst Young (EY), junto com Deloitte , KPMG e PwC , é uma das quatro grandes, com mais 300.000 funcionários, em mais de 700 escritórios distribuídos em mais 150 países do mundo, foi a contratada.
Além de auditar, a EY - que também opera na plataforma ODS/ONU - encontra no Martagão ambiente propicio para aplicar sua filosofia de trabalho, ajudando as organizações a aproveitar o poder das novas tecnologias e transformar os dados em inteligência confiável. “Os gastos com saúde seguem uma trajetória insustentável, graças às mudanças demográficas e à globalização. Como resultado, os sistemas de saúde estão focados na sustentabilidade e no valor à medida que se esforçam para equilibrar três imperativos fundamentais: expandir o acesso, melhorar a qualidade e gerenciar os custos”, afirma Aloha McBride, líder de saúde global da EY, convidada para palestra no Martagão.
Uma parte fundamental da cultura da EY é capacitar o pessoal para impulsionar mudanças positivas. Ao apoiar uma cultura de inovação disruptiva, a EY se esforça para encontrar soluções criativas que atendam aos desafios globais e criem um mundo melhor para seus funcionários, clientes, negócios e comunidades – informa o site corporativo.
Nessa era digital global, parcerias que juntam estruturas complementares e inteligências de instituições como o Martagão e a Ernst Young, servem mais e melhor a criança carente. São exemplos a serem mostrados e replicados mundo a fora - o que pode ser chamado, na prática, de “entrega efetiva” do ESG.
*Eduardo Athayde, diretor do WWI, é membro do Conselho de Administração da LABCMI