Insistência e legados

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  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O 2 de julho, além de um feriado importante para todo baiano, é sempre a ressaca ou o dia em que sigo comemorando o meu aniversário. Graças a senhora minha mainha, que não quis permitir minha estreia no mundo no dia do caboclo.

Segundo ela, não ia prestar com o gênio que tenho (kkkkkkkkk), por isso que não nasci nesse célebre feriado. Era só esperar mais um pouquinho e cumprir o desejo de Dr. Bonfim, mas, a bonita não teve paciência e antecipou a cesária. Não adiantou muito, pois, por pura teimosia, sempre acabo celebrando, em pleno feriado da independência da Bahia, a independência de verdade.

Para além da revolta de (não)nascimento, 2 de julho me remete muito à família, a acompanhar os desfiles juntamente com uma tia, Nancy, aquela que sempre fazia questão de me pegar pelo dedo, mesmo na maioria das vezes debaixo de chuva, para acompanhar todo desfile, com direito a explicações e muitos doces.

Essa tradição foi reforçada quando meu irmão passou a participar e teve seu auge, para mim, quando desfilaram ele e seu filho de 3 anos, ambos fardados.

Entre uma comemoração de aniversário e outra, acabei por abandonar essa tradição. Hoje, senti saudade desses momentos, desse evento familiar que preciso resgatar, inclusive para passar a (re)vivê-lo com os meus quatro afilhados, tal qual Tia Nancy fez comigo por muitos e muitos anos!

*Arizinha Souza, que completa 33 anos neste 1º de julho, é artista plástica e empreendedora