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Intercâmbio cultural: Maracatu Ventos de Ouro recebe Nação do Maracatu Porto Rico de Recife

Encontro faz parte de ações do Novembro Negro do Maracatu Ventos de Ouro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2022 às 09:34

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Benedito Cirilo

O mês da consciência negra do grupo Maracatu dos Ventos de Ouro conta com uma programação cultural que ressalta a luta e ancestralidade do povo negro através da cultura do maracatu. O ápice destas ações é a Noite Cultural, que reúne o Maracatu dos Ventos de Ouro e a Nação do Maracatu Porto Rico (PE) em um show de tambores, música, dança e celebração da cultura negra.

O evento acontece neste sábado (19), a partir das 20h, no Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho. Os ingressos estão à venda no Sympla (l1nq.com/R0rWI) e custam R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). 

A Nação do Maracatu Porto Rico, surgiu em 7 de setembro de 1916  no sítio de Palmeirinha, na cidade de Palmares/PE sob a liderança de João Francisco de Itá. Durante anos participou dos desfiles de carnaval até que a repressão às manifestações afro-brasileiras foi imposta, fragmentando os grupos organizados, em especial as Nações do Maracatu. 

Na década de 50, após a morte do mestre Zé da ferida, o maracatu foi recolhido para o museu. Apenas no final dos anos 60 o maracatu Porto Rico foi resgatado e voltou às ruas de Recife, onde faz história até hoje, 106 anos depois de seu nascimento. 

A Noite Cultural é um evento realizado para valorizar, fortalecer e difundir a cultura popular afro-brasileira. A cada edição novos grupos da cultura popular são convidados a participar, promovendo assim, troca de experiências e intercâmbios. 

“A Nação Porto Rico é o lugar de referência e base do nosso maracatu, é onde vamos sempre para beber da fonte, e trazê-los à Salvador, à nossa casa, é um sonho realizado”, explica Josy Garcia, mestra e diretora do Maracatu Ventos de Ouro. 

O Maracatu Ventos de Ouro é um grupo feminino de Maracatu de Baque Virado da cidade de Salvador. Fundado em 28 de janeiro de 2015, o grupo busca difundir e fomentar o maracatu em Salvador e outras regiões, e trazer à tona discussões sobre a mulher na sociedade, na arte, na percussão, na cultura, e no maracatu de baque virado.

 Além de promover intercâmbios com grupos de diversas regiões, com mestres e mestras da cultura popular e Batuqueiros recifenses, gerando assim uma troca de experiências e vivencias entre indivíduos e grupos praticantes de Culturas Populares, combatendo todas as formas de discriminação, preconceito e intolerância praticadas contra os símbolos e praticantes das culturas populares afro-brasileiras.