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Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 08:15
- Atualizado há 2 anos
O ministro de relações exteriores da Ucrânia, Vadim Prystaiko, informou nesta quarta-feira (8) que passageiros de sete países morreram no acidente aéreo com o Boeing 737 que caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã, no Irã. Ninguém sobreviveu.>
A maioria das vítimas é iraniana - 82 mortos; 63 canadenses e 11 ucranianos - 9 destes, membros da tripulação - estavam no voo, além de 10 passageiros da Suécia, quatro do Afeganistão, três da Inglaterra e três da Alemanha.>
A aeronave voaria do aeroporto Imam Khomeini para Kiev, capital da Ucrânia, e a maioria dos passageiros faria apenas escala em Kiev.>
A explicação para o expressivo número de passageiros canadenses é que o voo passando por Kiev é uma das formas mais baratas de se deslocar entre Teerã e Toronto, que tem uma grande comunidade iraniana, de acordo com o jornal canadense The Globe And Mail.>
O avião pertencia à companhia ucraniana UIA, que suspendeu indefinidamente todos os voos a Teerã depois do acidente. "Era uma de nossas melhores aeronaves, com uma incrível e confiável tripulação", afirmou o presidente da UIA, Yevhen Dykhne logo após o acidente.>
Hassan Razaeifar, que chefia um comitê de investigação de acidentes aéreos no Irã, disse que aparentemente o piloto não conseguiu se comunicar com os controladores de voo em Teerã nos últimos momentos do voo. Ele não deu mais detalhes. Autoridades ucranianas ofereceram ajuda nas investigações.>
"Estamos preparando um grupo de especialistas para ajudar nas operações de busca e investigação da causa do acidente", disse o primeiro-ministro ucraniano Oleksiy Honcharuk. O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cancelou sua agenda e o porta-voz do parlamento ucraniano, Dmytrio Razumkov, disse em nota que o país se esforçará para "estabelecer a causa do acidente e providenciar toda a ajuda necessária às famílias das vítimas". Fonte: Associated Press.>