'Já recebi convites indecentes de gente famosa', revela JP Gadêlha

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Publicado em 23 de outubro de 2020 às 11:32

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O bombeiro militar e influencer digital João Paulo Gadêlha, o JP Gadêlha, revelou que já recebeu diversos convites inusitados e de gente famosa. "Se fosse pra estar na Globo, talvez na novela das 21h, eu até poderia estar. Porque o que eu já tive de propostas indecentes de pessoas famosas e influentes... Eu jamais abriria minha boca para falar - seria antiético expor alguém - mas eu já recebi várias. Sempre agradeci, mas foi aí que eu pensei: Não vale tudo pela fama. Se eu tiver que chegar 'lá', vou chegar de uma forma natural, espontânea e através do meu talento", afirmou. JP Gadelha falou de experiência em A Fazenda Segundo eliminado de A Fazenda 12, reality show da Record TV, o pernambucano radicado em Feira de Santana foi o sétimo convidado do Alô Alô Convida*, live promovida pelo site Alô Alô Bahia. Na conversa com o jornalista Pedrinho Figueredo, ele reforçou que não faz tudo pela fama - garantiu que não posaria nu e nem venderia o corpo. "Ao longo desse caminho já tiveram várias coisas que me tentaram e me fizeram pensar duas vezes se valia a pena fazer em troca da fama (...) Eu não julgo, porque acho que cada um cuida do seu corpo, do seu físico, da sua alma e da sua espiritualidade, mas dentro dos meus princípios - e do que eu julgo certo e errado - não faria", cravou JP. No encontro, o "Bombeiro Gato" - como já era conhecido nas redes sociais muito antes de entrar em A Fazenda e ser finalista do reality show The Circle Brasil, da Netflix - JP Gadêlha contou um pouco da sua trajetória pessoal, artística e carreira como oficial do Exército e do Bombeiro Militar. "Eu tenho o maior orgulho de dizer que eu sou Nordestino e moro no Nordeste", declarou ele, ao revelar que em ambos realities sentiu um certo preconceito por ser Nordestino e por ser militar.  "No The Circle senti mais do militarismo. (...) Mas eu vim justamente pra bater de frente e mostrar que um militar pode ser sim ser um cara tranquilo, do bem, boa pinta, pode ser artista. Não é porque eu sou militar que eu sou um cara rígido, ríspido ou enfim. As pessoas tendem a fazer essa comparação e a estereotipar não só em reality, mas na vida. Também já me deparei com muitas situações de preconceito por ser Nordestino. Até nas redes sociais já me atacaram, falaram que meu sotaque era forçado. Gente, meu sotaque é esse. Eu sou um cara que tenho orgulho das minhas raízes. Em A Fazenda tinha mais uma cobrança por conta da minha profissão (por conta das provas e aptidões físicas). Não era bem preconceito", explicou.Amizade com Biel E por falar em preconceito, o influenciador fez questão de esclarecer como deu-se a sua relação com o cantor Biel. "Eu sou um cara muito 'coração'. Eu não gosto de julgar as pessoas. Muitos me orientaram a pegar as listas não-oficiais pra estudar o perfil das pessoas, analisar o comportamento delas (...). E eu falei: não, jamais. Eu nunca vou entrar num programa de reality - de realidade - pra pegar as pessoas em suas fragilidades. EU pensei: Não, vou conhecer as pessoas nas suas essências, não vou julgar. Vou ver como elas são ali. O Biel é o cara que tem um histórico de coisas ruins que ele fez - inclusive algumas que ele assume que fez - com relação às mulheres, comentários desnecessários, etc. Eu já sabia disso e entrei com esse 'preconceito' - essa imagem já formatada da minha cabeça a respeito dele. (...). Só que, na convivência, quando a gente está lá dentro da baia, fomos em quatro - eu, ele o Cartolouco e o Rodrigão - e criamos vínculos de amizade mais forte", detalha.

Leia mais notícias no Alô Alô Bahia Ao sair do reality show da Record, ele percebeu que acabou sendo 'forçado' a conviver com Biel. "Por mais que eu tivesse essa rigidez com relação a ele, isso foi sendo quebrado aos poucos porque ele foi se mostrando pra mim um cara tranquilo, de boa, que ajudava, que estava ali tentando se regenerar, se reinventar (...) e eu fui mais nessa linha. Eu acabei me aproximando naturalmente. Só que eu fui perceber que ele tramava ali por trás depois que eu sai e essas questões eu me incomodei. Outras atitudes que eu vi aqui fora me fizeram rever e repensar (...) Eu acho que a gente se aproximou inevitavelmente porque a gente foi forçado a conviver", confessa.Polêmicas com Jojo Todynho O mesmo não aconteceu com outras pessoas, como a influenciadora Stéfani Bays e a cantora Jojo Todynho, pessoas que ele se aproximou naturalmente. "Eu não queria estar do lado de pessoas extremamente famosas forçando algo. Jojo Todynho, por exemplo, eu gostei muito dela, mas eu não queria estar ali forçando uma amizade. E eu vi que ali outras pessoas estavam fazendo isso. Eu me aproximei dela de uma forma natural e espontânea", afirma JP. O bombeiro, aliás, fez questão de comentar em relação aos episódios polêmicos envolvendo a cantora. "Os comentários que soaram gordofóbicos não foram proferidos por mim, foram proferidos por Biel. Faltou realmente - e eu já adimiti isso - tomar uma posição da minha parte. Eu já estava cansado, quase dormindo e sentei do lado deles. Estava meio viajando. Aí eu entendi que Biel falou sobre o comportamento da Jojo e da Mirella nas duas nas festas. E é completamente diferente - foi aí eu concordei. Mas se eu tivesse entendido que ele estava se referindo ao corpo pode ter certeza que eu ia rechaçar ele, que jamais ele poderia falar sobre o corpo de uma mulher em rede nacional ou em qualquer situação que fosse", pontuou. Sobre o beijo que deu em Jojo, o primeiro de A Fazenda 12, ele disse que encarou como um algo divertido e não imaginou que daria toda a repercussão que deu fora da casa. Mas pontuou que se sentiu desconfortável com outras atitudes de Jojo. "Sobre o momento do beijo foi legal, engraçado. Ela já tinha bebido bastante. Só que depois ela me pegou e me colocou ali nos seios dela. Essa situação sim me deixou um pouco constrangido porque se fosse o inverso...  Foi uma situação desconfortável, desagradável. Eu fui pego desprevenido. E teve outra situação nesse sentido - que ela passou a mão na minha genitália. Foram coisas que me incomodaram, mas não diria que foi um assédio. Assédio é muito pesado", avalia.  O bombeiro comentou ainda sobre o carinho do público pós-programa, mesmo nesse momento depandemia e sobre o retorno aos trabalhos no Corpo de Bombeiro da Bahia: "No primeiro reality, o The Circle, eu realmente me tornei conhecido. Mas o reality show, o primeiro da Netflix no Brasil, não trouxe uma visibilidade tão popular quanto a da A Fazendo. Assim que cheguei no aeroporto aqui na Bahia uma multidão se aproximou pra tirar foto. Eu tomei aquele susto. Foi aí que caiu a ficha. Esse carinho das pessoas é a melhor parte. Quando eu voltei a trabalhar também foi ótimo - tanto meus colegas quando meus superiores me elogiaram super bem. Entrei de cabeça erguida e sai de cabeça erguida. Eu acho que sai na hora certa. Não fiz nada que manchasse minha reputação porque, além de eu estar representando minha família, a minha pessoa, também estava carregando abandeira do estado". E quais são os planos dele para o futuro? JP confessa que já recebeu diversas oportunidades e convites para participar de novelas, séries e comerciais. "Mas até dezembro estou limitado a participar de programas da casa (Record). Independente disso, quando acabar o contrato não pretendo abandonar minha carreira enquanto militar porque é o que me traz uma estabilidade. Eu quero conseguir conciliar as duas coisas", finaliza.

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