Jéssica Costa: os desafios da mãe contemporânea

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  • Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2017 às 05:45

- Atualizado há um ano

Ao mesmo tempo em que proporciona alegria, para muitas pessoas a concretização de um sonho, a maternidade pode vir acompanhada de medos, dúvidas, carências e dificuldades, principalmente na primeira gestação. Não são raros os casos de depressão pós-parto, por exemplo, quando esses sentimentos deixam de ser administrados. Afinal, tudo é novidade. Muitas são as transformações no corpo e na mente da mulher, que se juntam às preocupações com a criança e o emprego. Embora ninguém esteja pronto para ser mãe até que aconteça, existem orientações que podem ser úteis na fase gestacional à primeira infância, mas é preciso coragem para pedir ajuda.Hoje são tantas atribuições, cobranças e julgamentos que as mães costumam enlouquecer tentando dar conta de tudo com êxito. A área profissional é questionada. “Será que volto ao trabalho ou empreendo para ficar mais perto das crianças?”. As que se diziam amigas, companheiras de balada, se distanciam, e não são poucas as situações em que a mulher se vê sozinha, sem qualquer tipo de apoio para criar e educar os seus filhos. Em meio a esse turbilhão de emoções, ela precisa, ainda, aceitar o seu novo corpo e se preparar para receber o bebê em todos os aspectos. No silêncio da maternidade, fica essa mistura de felicidade e busca por respostas.Estamos na era da informação, mas por que as mães não procuram entender o que se passa por dentro? É necessário aprender a lidar com os sentimentos, ter inteligência emocional, para se entregar à maternidade na sua plenitude e aproveitar  essa nova experiência. A mulher deve estar em harmonia consigo e com todos os seus papéis, seja de mãe, esposa, filha, amiga, irmã e profissional, acolhendo o neném com confiança. Mesmo após o nascimento surgem outros questionamentos: “Como será daqui em diante? De que forma vou educar o meu filho?”, principalmente no tempo em que vivemos e frente às novas tecnologias.O que tenho observado é um uso desenfreado de smartphones por crianças e adolescentes, sem equilíbrio e monitoramento. Mas o que está por trás disso? Uma mãe cansada, sem rede de apoio, com funções diversas, que geralmente passa o dia trabalhando para suprir as necessidades físicas da sua família. Quase não  há mais brincadeiras espontâneas, diálogo e refeições sem celular. Daí vemos jogos terríveis, como o da Baleia Azul, influenciando os nossos meninos e as nossas meninas. Tenho dito e repito: Faça de tudo para estabelecer um momento de ouro com o seu filho. Toque, abrace, ame, beije, converse, procure saber sobre o seu dia e os seus amigos, eduque, nem que seja por alguns minutos da sua rotina. Vai valer a pena.* Jéssica Costa é orientadora educacional, coach de pais e fundadora do Instituto Somos Pais. [email protected]