Jovem de 20 anos morre afogado na praia da Sereia, em Itapuã

Salvador teve 114 afogamentos nos 10 primeiros dias do ano, mas só esse óbito

O corpo de um jovem de 20 anos foi achado na noite de domingo (10) na praia da Sereia, em Itapuã. A suspeita é que ele sofreu um mal súbito e se afogou. Segundo a prefeitura de Salvador, nos primeiros dez dias do ano foram registrados 114 afogamentos nas praias de Salvador. O caso de Itapuã foi o único que terminou em morte.

A Polícia Militar informou em nota que foi acionada por volta das 18h30 de ontem com a informação de que um afogamento havia ocorrido no local e que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) precisava de apio. Uma equipe da 15ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi até lá para auxiliar.

Duas viaturas do Samu no local prestaram socorro à vítima, mas o rapaz morreu ainda na praia. O óbito foi constatado pelo médico da equipe.  A PM auxiliou isolando a área para realização do levantamento cadavérico e remoção do corpo.

Afogamento Os dados de afogamento são da Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar). Os acidentes mais comuns entre os banhistas são os afogamentos por imprudência, negligência e falta de atenção para a sinalização. Entre as praias com maior quantidade de ocorrências estão as de Jardim de Alah, Itapuã, Jaguaribe, Stella Maris e Flamengo.

Para evitar ocorrências mais graves, a Salvamar faz orientações à população. Diz que o ideal é buscar um salva-vidas para ter informações sobre condições da maré e situação da praia, se está favorável ao banho de mar, assim que se chega à praia. Deve-se também evitar as profundidades e locais com correntezas ou buracos. É necessário também não deixar de observar as sinalizações, onde a bandeira vermelha indica que é uma área de perigo e a amarela a presença de salva-vidas.

Além de respeitar as placas de risco de afogamento, outro cuidado é para não nadar após ingerir bebidas alcóolicas, principalmente em áreas com profundidade. Os salva-vidas também desaconselham ao cidadão tentar salvar, sozinho, uma pessoa em perigo no mar – o ideal é que este procedimento seja feito por um profissional.