Junto com AACD e parceiros, Amazon anuncia prêmio para desenvolvimento de IA para PcDs

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 31 de agosto de 2020 às 18:46

- Atualizado há um ano

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A Alexa é, sem dúvida, uma das assistentes inteligentes mais celebradas, principalmente se falarmos de dispositivos que não sejam smartphones. Outro fato em que não há discussão é possibilidade enorme da inteligência artificial auxiliar às pessoas com deficiência (PcDs), até porque isso já é feito há muito tempo, em termos de acessibilidade.

Ao lado da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Fundação Dorina Nowill para Cegos e Instituto Jô Clemente, a Amazon resolveu juntar a sua criação, a Alexa, com essa possibilidade para criar o Prêmio Alexa de Acessibilidade. "Para serem elegíveis ao prêmio, participantes desenvolvedores devem criar skills de Alexa que promovam aumento de autonomia para pessoas com deficiência por meio dos produtos com Alexa, como os smart speakers da família Echo, ou o app de Alexa", explica a Amazon.

Os vencedores do prêmio concorrem a receber até R$ 10 mil em dinheiro, os ótimos dispositivos Echo, produtos de Internet das Cosias (IoT) e ainda escolherem uma Organização Não-Governamental (ONG) de uma lista prévia para receber doações de um total de R$ 100 mil da Amazon, em nome dos desenvolvedores.

O prêmio já está com inscrições abertas pelo http://www.premioalexa.com.br até 17 de dezembro e os 300 primeiros que desenvolverem e colocarem à disposição de pessoas com deficiência skills elegíveis para o prêimio já recebem um Echo Dot.

Um júri formado pela Amazon, por profissionais dos parceiros institucionais e pessoas com deficiência julgarão 10 skills desenvolvidas. Três vencedores serão escolhidos e serão elegíveis aos seguintes prêmios:

• O 1º lugar ganhará R$10 mil, um Echo Studio e escolherá uma ONG entre as pré-selecionadas para receber uma doação de R$50 mil.

• O 2º ganhará R$5 mil, um Echo Show 8 e também escolherá uma ONG para receber uma doação de R$35 mil.

• O 3º ganhará um Echo Show 8, um Echo, um kit de casa inteligente, e escolherá uma ONG que receberá uma doação de R$15 mil.

"Alexa já está ajudando pessoas com deficiências a estarem mais conectadas, mais entretidas e mais independentes. Por exemplo, pessoas com deficiências ligadas à mobilidade podem ligar e desligar as luzes, pedir para tocar músicas, acertar alarmes, timers e lembretes", garante Thais Cunha, gerente de marketing para Alexa na Amazon. "Nós construímos ótimos produtos e skills, porém, criamos o Alexa Skills Kit porque acreditamos na criatividade dos desenvolvedores para criarem funções que ofereçam mais benefícios a todos os clientes, tanto que passamos das 1.000 skills na Skill Store do Brasil, em menos de um ano desde que lançamos Alexa no país".

A ex-ginasta olímpica e ex-atleta de ski aéreo Laís Souza, que ficou tetraplégica em 2014, após acidente quando treinava para os Jogos Olimpícos de Inverno de Sochi, no mesmo ano, é a embaixadora do prêmio. "Hoje consegui várias vitórias para alguém que não mexe do pescoço para baixo: acender a luz sozinha, a TV, e até mesmo o ar condicionado posso ligar. Estou aprendendo com Alexa. Ela me possibilita sonhar em realizar várias tarefas sem a dependência de outro ser humano", revela Laís. "O Prêmio Alexa vai dar visibilidade para nós, pessoas com deficiência que necessitam da tecnologia - não só como uma soma, mas como transformação: liberdade e independência para viver melhor".

Então, desenvolvedores, mãos à obra!