Karaokê, estúdio de gravação e sala de rap e trap: conheça algumas atrações da Cidade da Música da Bahia

Agendamento de visita ao museu pode ser feito pelo site

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  • Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Aran Nascimento / @aranfotografo
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Em sua sexta visita à Bahia, o casal do Rio de Janeiro Leandro de Oliveira e Thiago Luiz de Souza conheceu a Cidade da Música da Bahia, o mais novo museu de Salvador, no bairro do Comércio. Aberto para visitação desde o último dia 24 de setembro, o equipamento cultural inédito do país possui 1.914,76 m² de área construída, mas foram o terceiro e último andar, com todas as suas atrações de entretenimento, que conquistaram os turistas cariocas: “O que mais gostamos foi o Karaokê. A gente cantou e dançou, coisas que não fazemos normalmente. As pessoas que trabalham aqui são muito solícitas, ajudando a todo momento. Estão de parabéns”, contou Thiago.

O último pavimento da Cidade da Música da Bahia é realmente o lugar mais interativo. São três estúdios de gravação de clipes karaokê, com 30 opções de músicas, incluindo clássicos baianos como Faraó e é D’Oxum. Neste ambiente, o visitante escolhe um fundo gráfico e, ao final, tem seu clipe pronto para postar em redes sociais (enviado pelo museu por e-mail). Uma estação de vídeo ao lado das cabines mostra todos os clipes que foram criados. O conteúdo é acumulativo e dá para pesquisar as autorias. Os turistas cariocas Leandro de Oliveira e Thiago Luiz de Souza se dvertiram no estúdio de gravação de karaokê As opções no terceiro andar não param por aí. Logo ao lado do karaokê, há a sala do Rap, Trap, Verdade Vandal, que reúne vídeos de cerca de 150 rappers, trappers e poetas de todo o Brasil, em especial os artistas jovens da Bahia. O rapper baiano Vandal, que está presente no museu uma vez por semana, foi o curador convidado para ajudar a mostrar alguns dos grupos que têm se destacado na produção da nova música.

Como o espaço fica no andar do entretimento, não poderia faltar o pequeno tablado no qual o visitante pode recitar seu rap, utilizando os beats disponibilizados em um monitor interativo.

O público também pode brincar com jogos da memória sobre a música da Bahia, como o Quiz Game, com perguntas e respostas baseadas na exposição, e instalações interativas que simulam mesa de som: é possível mexer os canais de áudio de uma música e entender cada instrumento. O público conta com instalações interativas que simulam mesa de som “A casa inteira está fantástica. Acho que toda cidade brasileira deveria ter uma casa como essa. Nós somos do Rio de Janeiro, existem museus, mas não tem esta interação toda. Acho que toda cidade tem sua cultura e deveria ter uma local assim para valorizar mais e trazer as pessoas para a musicalidade. Aqui é realmente um lugar diferente”, revelou Leandro de Oliveira.

Percussão O terceiro andar da Cidade da Música da Bahia também possui uma sala especial de demonstração de um set de percussão. Por lá, as pessoas sentam em volta da mesa central e um monitor do espaço cultural faz uma aula show. Esse mesmo ambiente é um estúdio de gravação, que acolherá artistas, inclusive novos talentos, que quiserem produzir música, com critérios ainda a serem divulgados.  Em um estúdio de gravação, os visitantes podem acompanhar a aula show de percussão O percussionista baiano Adriano Azevedo, monitor da sala, explica que, devido à pandemia, os visitantes não podem ter contato físico com os instrumentos, mas que a interação não fica comprometida por isso: “Os visitantes vão utilizar o próprio corpo como um meio de percussão. Através da palma, da batida do pé e dos estalos nos dedos a gente faz o público sair daqui com uma percepção de que a música está nele”, conta.

Há também estações para exibições de documentários. Em uma delas dá para assistir depoimentos dos grandes percussionistas baianos sobre a história da percussão no estado e no mundo. A outra apresenta os principais projetos sociais de música e juventude de Salvador, a exemplo do Pracatum, Projeto Axé, Quabales e Bagunçaço, entre outros. O percussionista Anderson Azevedo dá aula show de percussão na Cidade da Música da Bahia Agendamento para visitação A Cidade da Música da Bahia está com agendamento aberto para visitação de terça-feira a domingo, com horários disponíveis de 10h às 18h através do bit.ly/borapracidadedamusica. Todo o acervo do museu é 100% audiovisual, com curadorias de Antonio Risério e Gringo Cardia.“Sem dúvida nenhuma já é um dos museus mais importantes do Brasil. As pessoas querem conhecer a Cidade da Música da Bahia por tudo que retrata, como as 33 regiões da cidade, quando você identifica a história de cada bairro; a percussão; a orquestra sinfônica, etc. Há também espaço para os novos talentos e, por fim, um estúdio. É interatividade o tempo inteiro”, ressalta o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Fábio Mota.  Entre as atrações, está a sala com três telas de projeção e depoimentos exclusivos sobre a música da Bahia Após agendamento, visitação no espaço pode ser feita por meio do próprio smartphone do visitante, a partir do sistema do museus Cidade da Música da Bahia, acessado através de QR Code e mediante preenchimento do cadastro. O espaço oferece serviço de wi-fi gratuito e não é preciso baixar nenhum aplicativo. A entrada custa R$ 20 a inteira, com estudantes, idosos (60 anos ou mais) e residentes em Salvador podendo pagar meia entrada mediante comprovação. Gratuidade para crianças até 6 anos e pessoas com deficiência.

Serviço: CIDADE DA MÚSICA DA BAHIA Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h Visitas por agendamento através do site: bit.ly/borapracidadedamusica Agendamento: até 80 pessoas por hora marcada Ingresso: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia-entrada) - Meia entrada para idosos (60 anos ou mais); estudantes mediante carteira; residentes de Salvador mediante comprovação. Gratuidade para crianças até 6 anos e pessoas com deficiência

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