Laudo aponta que Vitória tentou se defender e teve morte violenta

Vitória desapareceu no dia 8, depois de sair de casa para andar de patins, em Araçariguama

Publicado em 27 de junho de 2018 às 22:56

- Atualizado há um ano

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A menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, lutou para se defender de seu agressor e acabou sendo morta de forma violenta, por estrangulamento, conforme laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. A perícia no corpo identificou ferimentos nos antebraços, considerados "lesões de defesa e marcas de contenção, que sugerem que a vítima foi contida por instrumento contundente". O laudo, encaminhado à Polícia Civil na noite de terça-feira, 26, dá pistas de que a garota foi assassinada de forma cruel por uma ou mais pessoas. Vitória desapareceu no dia 8, depois de sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo foi encontrado oito dias depois, em uma mata, à margem da Estrada de Aparecidinha, no bairro do Caxambu. Conforme o relatório, o corpo da menina apresentava lesões internas na musculatura cervical e cianose nas extremidades, indicando que a vítima morreu de asfixia mecânica causada por estrangulamento. A necropsia revelou que o corpo estava sem vida havia oito dias, o que comprovaria que Vitória foi morta no mesmo dia em que desapareceu. Os peritos não conseguiram confirmar se a menina sofreu violência sexual, pois a anatomia genital estava comprometida pelo avançado estado de decomposição do corpo. Não foram encontrados vestígios de esperma no corpo e nas vestes da garota. Os exames mostraram que a menina não havia consumido drogas ou bebida alcoólica. Imagens de câmeras de monitoramento já analisadas pela polícia mostraram que um automóvel de cor preta passou pela Estrada de Aparecidinha, onde o corpo de Vitória foi encontrado, no dia em que ela morreu. A polícia tenta localizar o veículo. No último sábado, a Secretaria da Segurança Pública do Estado ofereceu recompensa de R$ 50 mil a quem der informações que levem ao esclarecimento do crime. Até a noite desta quarta-feira, 27, a polícia não havia recebido denúncias concretas.