Leoa desenvolve juba de leão naturalmente em zoológico nos EUA

Veterinários aguardam resultado de exames para saber causa; situação é rara

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  • Da Redação

Publicado em 4 de março de 2018 às 17:40

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Facebook/Oklahoma City Zoo and Botanical Garden

Bridget, uma leoa de 18 anos que vive no zoológico de Oklahoma City, nos Estados Unidos, desenvolveu naturalmente uma pequena juba. De acordo com os veterinários, o crescimento dos pelos, típicos de machos, não afetou sua saúde, mas exames ainda estão sendo realizados para determinar a causa.

Existe a possibilidade de um desequilíbrio hormonal provocado por um tumor benigno em sua glândula pituitária, afirmam os especialistas. Eles já coletaram sangue do animal e aguardam a análise dos resultados.

Bridget tem uma irmã da mesma idade, Tia, que não desenvolveu pelos extras como ela. As duas vivem ao lado de um macho de 6 anos, Hubert, este sim dono de uma vasta juba, normal em todos os machos da espécie.

Segundo os funcionários do zoológico, o crescimento da mini juba de Bridget aconteceu entre março e novembro de 2017. Eles acrescentam que ela não teve nenhuma alteração de comportamento e, ao menos aparentemente, nenhum problema de saúde acompanhou sua mudança de visual.

Bridget é considerada uma leoa praticamente idosa, já que a expectativa de vida de um leão é de cerca de 20 anos em ambientes controlados e 15 anos na natureza. Ela nasceu no próprio Oklahoma City Zoo em 1999 e teve filhotes em 2007.

Outros casos Especialistas consultados pelo zoológico relataram outros casos já registrados de fêmeas que desenvolveram jubas, embora isso seja raro. Em 2011, o mesmo aconteceu com um animal de 13 anos que vivia no Zoológico Nacional da África do Sul, neste caso devido a um problema nos ovários que resultou em uma produção excessiva de testosterona. Após um tratamento, o hormônio voltou ao nível normal e os pelos extras sumiram.

Já em 2014 um grupo de cinco leoas que viviam soltas em Botswana também foram vistas com jubas. Neste caso, como todas eram jovens e vinham de uma mesma ninhada, os pesquisadores que as observavam acreditam que a causa tenha sido algum componente genético.