Lil Nas X e Dark: o dono do maior hit de 2019 e a melhor série da Netflix

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Hagamenon Brito
  • Hagamenon Brito

Publicado em 22 de julho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

LIL NAS X: Rapper, gay e inovador

Se você gosta de cultura pop e ainda não ouviu falar em Lil Nas X, provavelmente está em Marte e sem contato com a Terra. Dono do maior hit musical de 2019, o rapper americano Lil Nas X (Montero Lamar Hill) tem apenas 20 anos e sete músicas gravadas. O americano Lil Nas X, 20 anos, bate recordes com o single Old Town Road, a primeira música a unir o country ao rap (Foto/Jean-Baptiste Lacroix/AFP) É  pouco tempo de vida e de criação musical, mas ele já fez muito barulho e cravou seu nome na história do rap. O remix do inovador single Old Town Road (com participação de Billy Ray Cyrus, pai de Miley Cyrus), quebra recordes na parada da Billboard (EUA) desde abril.

Como se não bastasse o fato de ser o primeiro músico do mundo a unir o rap (o estilo trap, mais especificamente) ao country, ele protagonizou outro fato singular, sobretudo para um artista do hip hop: no último dia de junho, mês do orgulho LGBT, ele se declarou gay.

Com a repercussão, incluindo as previsíveis mensagens de preconceituosos nas redes socais, Lil Nas X pediu para que os fãs prestassem atenção em C7osure (You Like), uma das sete faixas do seu recém-lançado e já vitorioso primeiro EP, "7", com participações especiais de Cardi B, Travis Parker e, claro, Billy Ray Cyrus.

Na letra de C7osure,  ele fala sobre sua homossexualidade. Para quem ficou surpreso com a revelação ou ainda não havia notado sua orientação sexual, o cantor disse: “Pensei que fosse óbvio”.

Mas óbvio mesmo é o talento do homeboy nascido em Atlanta, na Geórgia, e que desde o fim da adolescência se tornou especialista em criar memes e posts virais na internet, enquanto divulgava suas próprias músicas.

Veja o videoclipe de Old Town Road

DARK: Viagens no tempo

1953, 1986, 2019. É esse o triângulo temporal, com ciclos de 33 anos, por onde circulam os personagens de Dark, a ótima série alemã da Netflix. Não há início, nem fim, num enredo que pede atenção especial aos espectadores que correm o risco de ficar perdidos no viciante carrossel de viagens no tempo criado por Baran bo Odar e Jantje Friese. Jonas ( Louis Hofman) na entrada da caverna na ótima série Dark, que estreou a segunda temporada em junho:  trama misteriosa, suspense e bom roteiro (Foto/Divulgação) A história de Dark começou na primeira temporada (2017) com o misterioso desaparecimento de duas crianças nas proximidades de uma caverna na pequena cidade de Winden, na Alemanha de 2019.

O sumiço revela uma trama complexa envolvendo três gerações, um acidente nuclear e viagens no tempo. E tudo fica ainda melhor na segunda temporada, com oito episódios, que estreou no dia 21 de junho.

Cada personagem é vivido por vários atores, conforme o ano em que se encontram na história, num desafio de interpretação complexo e muito bem resolvido.

Um dos personagens principais, Jonas Kahnwald, interpretado por Louis Hofman, é um jovem que parte em busca do desaparecido Mikkel Nielsen e que pelo caminho descobre uma perturbadora ligação familiar. 

Inicialmente, os fãs compararam Dark a Stranger Things, mas a segunda temporada aumenta a distância, em qualidade e singularidade, que separa a produção alemã da série americana. Superior, Dark é densa na abordagem de temas que vão da metafísica à espiritualidade. Stranger Things é juvenil e evoca os anos 80 de modo nostálgico e pop.

Veja o trailer da segunda temporada da série alemã  

OUTROEU: Folk pop fofo

O folk pop, com sua suavidade melódica e letras românticas, conquistou o público jovem brasileiro nos últimos anos, vide o sucesso de artistas talentosos como Tiago Iorc e o duo Anavitória.  Mike Túlio e Guto Oliveira, do duo fluminense OutroEu, que lança o EP Encaixe e planeja show em Salvador nos próximos meses (Foto/Divulgação) Formado por Mile Túlio (vocal e violão) e Guto Oliveira (guitarra e segunda voz), ambos de Nova Iguaçu (RJ), o duo OutroEu é uma promissora aposta da gravadora Universal no gênero com o EP Encaixe, com cinco canções: Não Olha Assim Pra Mim, Me Beija, a faixa-título e as dançantes Melodia do Arpoador e Sem Você Não Falta Nada.

O trabalho é uma espécie de reinvenção do OutroEu, que participou no formato banda do programa SuperStar (2016) e um ano depois lançou um álbum homônimo pelo selo Slap, da Som Livre. O destaque dessa fase foi o hit Ai de Mim, com participação especial de Sandy, clipe com mais de 8 milhões de visualizações e inclusão na trilha da novela global O Outro Lado do Paraíso.

“Há uma diferença para o primeiro trabalho, porém não deixamos de lado o que já vínhamos fazendo. A mistura ficou mais Brasil, mais pop, com a pegada do folk”, explica Guto. A dupla cita Maria Gadú, Marcelo Jeneci, Los Hermanos, Ed Sheeran, John Mayer e Coldplay como referências musicais.

Sexta-feira (26), o OutroEu estreia a turnê nacional de lançamento do EP no Theatro Net, no Rio. A data de Salvador deve ser anunciada em breve e o primeiro álbum dessa nova fase será lançado este semestre. 

Assista o videoclipe de Não Olha Assim Pra Mim