Livros de Arte

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  • Cesar Romero

Publicado em 11 de maio de 2020 às 18:21

- Atualizado há um ano

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Um livro de arte retém informações que, no curso do tempo, fazem história. Promove divulgação do artista visual, suas contribuições com a comunidade, o resgate, a catalogação e a democratização da arte. Um livro de arte é caro, especialmente pelas policromias, fotógrafo, tratamento de imagens, planejamento e coordenação gráfica, editoração, eletrônica, capa, textos, revisão dos textos, versões para outras línguas, impressão e acabamento, costura e ainda buscar patrocínio. O que fica de uma exposição, escola estilistica, memória do país, é um livro. Vai da escolha do papel, as tipografias dos títulos, capítulos e páginas. Artistas e críticos são vaidosos, querem um livro que abale o Vaticano.

As editoras são organizações, frequentemente uma empresa que coordena o processo de supervisão da preparação dos originais. Distribuem os livros em livrarias e lugares ligados à cultura. As percentagens ganhas pelos autores são mínimas, aproximadamente 10%, e, em alguns casos, se o livro tiver premiação em dinheiro, 50% para cada. Não é regra geral. Interferem na capa já escolhida, querem mudar o nome do compêndio, para ser mais palatável ao público, nas divisões dos capítulos e querem finais com soldagens de locuções de impacto.

É verdade que uma boa editora ajuda muito. Os editores trabalham com publicações nacionais e internacionais, leem os resumos dos livros, olham as imagens e organização delas. Um livro de arte tem público pequeno e específico.

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Para se ter domínio sobre a narrativa, deve-se saber lidar com a palavra, que é a ferramenta de quem escreve. O autor pode aceitar mudanças, mas que sejam convincentes. Especialmente a crítica de arte, que tem linguagem particular.

O revisor pode fazer sugestões até na mudança do título, em trechos, mas nunca mudar o enredo e a construção das ideias, a intenção de quem escreveu.

O sistema de pensamento dos editores e colaboradores, ditam sempre seus assuntos de escolha, os de direita e os de esquerda. Nos livros de grande sucesso comercial, principalmente os internacionais, que já trazem trajetórias de sucesso como: A História da Arte, de E.H. Gambrich; História da Beleza, de Umberto Eco; História da Pintura, de Wendy Beckett; A Necessidade da Arte, de Ernst Fischer; Do Espiritual na Arte, de Wassily Kandinsky, e Matisse – Escrito e Reflexões Sobre Arte, nestes casos o dinheiro não tem ideologia. Existem editores que trabalham com artistas e autores ainda não publicados, e cobram para confeccionar livros. Para quem tem talento e acredita em seu trabalho, vale a pena. Melhor que ficar nas gavetas para as traças.