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Luisa Mell pede prisão de ex-marido com base na Lei Maria da Penha

Ela acusa o ex de abusos psicológicos e ameaças

  • D
  • Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2021 às 10:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

A apresentadora e ativista Luisa Mell entrou com um pedido de de prisão provisória contra o ex-marido, o empresário Gilberto Zaborowsky. Ação, protocolada na tarde de segunda-feira (11), se baseia na Lei Maria da Penha.

Ela já tem uma medida protetiva contra Zaborowsky, que não pode se aproximar a menos de 500 metros dela. Luisa acusa o ex de abuso psicológico.

Segundo o advogado de Luisa, Angelo Carbone, apesar da medida protetiva, Gilberto continua procurando a ex e faz ameaças. "Há o temor que ele venha a agredi-la fisicamente ou até matá-la", diz o documento protocolado pelo advogado de Luisa.

Ainda de acordo com o documento, Zaborowsky "é dependente de drogas e com um poder incalculável financeiro, aduz que vai fazer justiça com as próprias mãos".

“Estamos em busca de calmaria para Luisa. Ela sofre com as pressões psicológicas e agressões verbais. Ela teme até sair de casa. O motivo é um ex-marido que extrapolou as regras e deve ser contido. Ela quer ser feliz, cuidar do filho e poder ir e vir. Para isso, invocou a Lei Maria da Penha", afirma Carbone.

Abusos No último domingo (10), Luisa Mell fez um longo desabafo sobre violência doméstica em suas redes sociais. Ela disse que durante seus 10 anos de casamento, sofreu todos os tipos de abusos psicológicos e emocionais.

"Sempre que lemos notícias de mulheres abusadas, imaginamos isso com as outras, nunca dentro da nossa casa. Infelizmente, violência contra a mulher é uma cultura. Coloca-se o estuprador como vítima, pois 'a mulher provocou', coloca-se o agressor como inocente, pois 'a mulher mereceu apanhar'. E agressão também se faz com palavras, atitudes e manipulações e nem sempre quem está presa em um relacionamento abusivo percebe isso. Eu sou uma dessas mulheres", admitiu.

Ela continuou: "Muitas vezes, pensava em sair de casa, mas ia ficando. Questionava se não era eu a louca, como ele sempre afirmava quando eu tentava resistir aos abusos, se tudo aquilo realmente acontecia sem conseguir enxergar o relacionamento abusivo que sofria estando dentro dele. Me perguntava se não deveria aguentar tudo aquilo pelo meu filho. E em nome das minhas inseguranças e por acreditar que ele me amava, segui por anos sofrendo todos os tipos de abusos psicológicos e emocionais dentro de casa. Muitas mulheres, como eu tive, tem dificuldades de se ver como vítima, de enxergar o relacionamento abusivo e violento, de sermos incompreendidas na justiça e em nossa família. A vergonha de expor nossa privacidade e sermos desacreditadas, a falta de ter para onde ir, o medo do que pode acontecer com os filhos, nos faz ficar."

Luisa disse ainda que, após criar coragem para denunciar o agressor, passou a receber ameaças. "Fica o medo depois da vingança, da retaliação. Ficam as ameaças! E comigo, não está sendo diferente. Agora que criei coragem de sair, de denunciar e falar sobre o assunto, estou sendo vítima de uma verdadeira organização criminosa financiada pelo meu ex-marido para destruir a minha reputação. Financiando jornalistas sensacionalistas que estão a venda, munindo pessoas sobre nossa intimidade como casal, estão criando todos os tipos de mentiras para me atacar. Sem escrúpulo algum e no momento mais frágil da minha vida", afirmou.

A ativista finalizou dizendo que espera que seu caso sirva pelo menos para ajudar outras mulheres. "Eu sou forte e vou lutar, mesmo não tendo todo o poder e dinheiro dele, mesmo me sentindo violentada por essas pessoas, mesmo tendo sido mutilada desacordada e contra minha vontade. Que a minha voz ecoe e ajude outras mulheres a se levantaram, a denunciarem a violência. Não podemos estar sozinhas!"