Mas é Colombo ou Cabral? Chafariz no Largo do Teatro foi desmembrado

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Publicado em 11 de janeiro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Desde que escavações na Praça Castro Alves revelaram parte da fachada e da escadaria de acesso ao Teatro São João, outro monumento ganhou a atenção de pesquisadores: essa estátua na Praça Colombo, no Rio Vermelho. Ela era parte de um chafariz em frente ao local do achado, chamado de Largo do Teatro. Estátua que integrou chafariz no Largo do Teatro hoje decora a Praça Colombo, no bairro do Rio Vermelho; a imagem é um registro de junho de 1982 (Foto: Roquito/Arquivo CORREIO) Hoje, no Rio Vermelho, enfeita a praça que leva o nome de Cristóvão Colombo justamente por conta da peça em mármore. Mas, para lá, só foi a estátua. O chafariz que ficava junto com ela na atual Praça Castro Alves está hoje na Praça Lord Cochrane, na Garibaldi, na companhia de uma estátua do militar britânico.

Mas, segue outro mistério. Documentos encontrados pelo historiador Urano Andrade mostram uma planta do chafariz, encomendado em 1853 para representar Pedro Álvares Cabral, não Colombo.“Existe uma fonte documental dizendo que deveria ser Cabral, mas quando a gente analisa, é Colombo. A estátua segura um pergaminho com a mão esquerda e, com a direita, um ‘N’, que faz alusão a navegação. Acontece que ambos eram navegadores”, pontua o historiador Rafael Dantas.Cabral ou Colombo, fato é que o antigo chafariz rodou por diversos lugares da cidade, incluindo a Praça da Inglaterra. Em 1919, uma publicação da Revista Bahia Ilustrada se queixava do fato de o chafariz ter sido desmontado e, aquela época, estar cercado de capim. Por enquanto, ele sobrevive.