Mayweather: com ele não existe surpresa

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 04:09

- Atualizado há um ano

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Ao que parece, muitas pessoas foram apresentadas a Floyd Mayweather Jr. apenas no sábado passado. São essas pessoas que acharam que o americano balançou ou que teve em risco a “luta” (na verdade, um espetáculo de ode a idiocracia) contra o irlandês Conor McGregor. No auge dos seus argumentos, vem a alegação que o Notório acertou 111 golpes em Money ou que havia saído vencedor nos três primeiros rounds da peleja. Ledo engano. 

Fiquei com as palavras do comentarista e árbitro Daniel Fucs, em um programa que geralmente trata de MMA e que, por causa da luta, abriu espaço para o boxe. Enquanto os comentaristas de MMA falavam da possibilidade de McGregor surpreender, Fucs tentava, com toda educação do mundo, mostrar que só um evento intergaláctico para Mayweather ser batido.

É simples. Juntando combates amadores e profissionais, Mayweather já havia se deparado com cerca de 141 adversários. Aos 40 anos, depois de títulos mundiais em diversas categorias, quem poderia surpreendê-lo? Improvável que fosse um lutador de MMA que entrara no boxe há menos de seis meses.

A luta transcorreu sob o planejamento exato de Money. Fez McGregor (que nunca teve o bom fôlego como virtude) gastar todos os seus golpes e seu ego. Tirando um upper e um contra-ataque de encontro, nada entrou. Tudo ficava na guarda de Mayweather ou no ar. Ao mesmo tempo, o americano dava golpes na linha de cintura do irlandês.

Do segundo pro terceiro round, enquanto McGregor já buscava ar, Money ria para as câmeras. Quatro minutos depois, começou a acelerar. Não precisou nem lutar tudo que sabe para fazer McGregor ficar esbaforido, com os braços pesando uma tonelada e o rosto livre para ser surrado. Um Saúl Canelo Alvarez, Gennady Golovkin ou até Manny Pacquiao teria mandado ele pra lona mais cedo.

Mayweather terminou a luta como se tivesse dado uma volta no shopping. Uma volta bem planejada e com muito mais dinheiro no bolso. Pra McGregor, o saldo foi ótimo também. Muitos dólares na conta e uma paralisação de luta que ele deveria agradecer e, não, questionar. Se o árbitro deixa ele apagar, o cérebro criaria uma espécie de ponto de desligamento, que afetaria a durabilidade de seu queixo também para o MMA. Todo mundo saiu feliz.

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