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Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2021 às 05:14
- Atualizado há um ano
Cinco de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) por coincidir com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo, na Suécia, em 1972. O principal objetivo desse evento foi chamar a atenção de todas as esferas da sociedade para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, tema que ainda merece destaque na atualidade. Tendo em vista a relevância da data, convido a uma reflexão: o que temos para comemorar? Para ajudar, irei discorrer sobre dois atores que possuem interface com o tema e os seus papéis em prol da preservação ambiental e dos recursos naturais.
O primeiro ator é a sociedade, uma vez que nós, cidadãos, possuímos hábitos baseados no consumo. Diante disso, já parou para pensar o quanto de recursos naturais é preciso para sustentar nossa rotina em um único dia: desde o consumo de água e alimentos até as roupas que vestimos, formas de deslocamento, ferramentas usadas no trabalho e práticas em momentos de lazer? Para tudo isso é necessária a exploração de recursos naturais e uma cadeia de transformação até que o produto chegue ao consumidor, o que traz como consequências a diminuição desses recursos, poluição, geração de resíduos e uma série de outros impactos.
Uma das formas de garantir um ambiente sadio e equilibrado para as gerações futuras, mesmo diante de nosso consumo, é desempenhar o papel de cidadão consciente, além de mudar hábitos e culturas, buscar consumir o que for necessário, escolher e cobrar dos governantes uma postura em prol do meio ambiente e praticar os 5 Rs da sustentabilidade: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.
Outro ator importante é a indústria, setor que vem mudando a forma de vida do ser humano desde o século XVIII, época da Revolução Industrial. São notórios os benefícios que ela traz à sociedade, mas esses vêm acompanhados de impactos ambientais, que a própria indústria se encarrega de tentar reduzir e mitigar.
Nesse contexto, empresas ambientais, como a Cetrel, tornam-se agentes cruciais, como pode ser percebida no Polo Industrial de Camaçari, que passou a ter seus efluentes líquidos tratados pela companhia baiana criada em 1978, seis anos após instituído o Dia do Meio Ambiente. Com a diversificação de atividades industriais no complexo, a empresa ampliou os horizontes, passando a atuar no tratamento e disposição final de resíduos industriais, distribuição e reúso de água, além do monitoramento ambiental. Todas as medidas são formas de ter uma indústria mais sustentável, oferecendo uma melhor qualidade de vida para a sociedade e para o meio ambiente.
João Sales É engenheiro ambiental da área de QSSMA da Cetrel