Ministro confirma arrendamentos no Porto de Aratu para este ano

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Publicado em 3 de julho de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Arrendar, sim. Concessão, ainda não Quem torce por melhorias no Porto de Aratu recebeu um importante sinal positivo do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, ontem. O arrendamento dos dois terminais que movimentam granéis sólidos serão licitados este ano, garantiu o ministro. "Estamos trabalhando com a iniciativa privada para que os leilões sejam bem sucedidos", avisou durante uma entrevista coletiva. Se o modelo for bom, o que não vão faltar serão interessados. Por outro lado, não há ainda perspectiva para um processo de privatização de todo o Porto de Aratu, como defendem algumas correntes. Tarcísio disse que o foco neste sentido até 2022 são quatro outros terminais. "Aratu tem totais condições de entrar no processo de desestatização, mas isso vai ficar para um segundo momento", respondeu o ministro. "A Codeba tem apresentado resultados cada vez mais expressivos na Bahia", afirmou. 

Olhando adiante Enquanto a Bahia ainda sonha em ver concluída a primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre os municípios baianos de Ilhéus e Caetité, Tarcísio Freitas destaca o trabalho para viabilizar o segundo e o terceiro trecho, ligando Caetité a Barreiras e Barreiras a Figueirópolis, respectivamente. O ministro confirmou a licitação do primeiro trecho para este ano, mas ressaltou a expectativa de acelerar as obras no segundo trecho, com a presença do Exército e na otimização do terceiro trecho. A totalidade da ferrovia é importante para o governo federal porque vai dar aos produtores rurais três opções para escoamento da produção: pelo Porto Sul, em Ilhéus; Itaqui, no Maranhão; ou Santos, em São Paulo. Em relação à Fiol, Tarcísio se antecipou a uma questão dos jornalistas: "Com essa pandemia, vai ter player interessado no projeto? Vai sim". 

Novas sondagens Enquanto aguarda a conclusão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a Companhia Vale do Paramirim (CVP) segue investindo no desenvolvimento da reserva de minério de ferro, cobre e fosfato na região Sudoeste. O geólogo João Cavalcanti, presidente da CVP, está desde o início da semana na região de Caetité acompanhando as operações de sondagem. Segundo ele, o projeto tem potencial para produzir 30 milhões de toneladas de minério de ferro com alto teor. Cavalcanti diz contar com a parceria de três grandes bancos na busca por investidores para um aporte de R$ 2 bilhões no projeto. 

Sinal de confiança A DOW anunciou nesta semana um acordo com a Atlas Renewable Energy para a aquisição de energia solar, que será utilizada nas unidades da empresa em Aratu. Diego Arango, diretor geral da unidade de Aratu, destaca o acordo como importante por ser sustentável, por tornar a operação mais competitiva, mas também por demonstrar a confiança da empresa na Bahia. "Estamos aqui há 42 anos e continuamos fazendo acordos de longo prazo. Este terá duração de 15 anos. Isso mostra que temos um vínculo com o estado", destaca. Pelo acordo, a empresa vai adquirir energia solar equivalente a 30%  das suas necessidades energéticas. O novo parque solar será implantado em Juazeiro, Norte da Bahia. 

Aumento de capacidade Quem segue firme no sentido contrário ao momento de retração da economia é a Carbonor, indústria química baiana e maior produtora de bicarbonato de sódio da América Latina. A empresa inaugura mais uma unidade da sua fábrica no Polo Industrial de Camaçari, com expectativa de aumentar em 75% a sua capacidade produtiva, além de gerar 25 novos empregos diretos e outros 75 indiretos. A Carbonor dependia do fornecimento de dióxido de carbono (CO2) da antiga Fafen, mas a nova unidade permite a independência no fornecimento externo dessa matéria prima. A empresa baiana captura o CO2 a partir das emissões de um sistema de calcinação de calcário, ao contrário de outras empresas do tipo que descartam o CO2 na atmosfera. O processo proporciona à nova unidade uma redução de mais de 75% no uso de combustíveis fósseis, além de gerar 100% de sua energia térmica a partir da biomassa e outras fontes renováveis.

Delivery A Consulting está lançando no mercado um serviço de consultoria para empresas que desejam apostar no delivery. Projeções da plataforma Statista, que reúne dados coletados por institutos de pesquisa de mercado e de opinião, dados derivados do setor econômico e estatísticas oficiais, indicam que o mercado de delivery deve faturar até 2023 US$137,6 bilhões. Entre as variáveis que serão observadas pela consultoria estão, por exemplo, a escolha do formato mais adequado a cada negócio: se esse vai ser realizado via aplicativos e plataformas especializadas na internet ou por sistemas de entrega particulares, mantidos pela própria empresa.

Baiano O soteropolitano Frank Geyer, controlador da Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul vai integrar o Conselho Superior – Diálogo para o Brasil da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).