Morre aos 56 anos o fotojornalista baiano Rogério Ferrari

Vítima de um câncer raro, o baiano de Ipiaú registrou momentos históricos como a queda do Muro de Berlim

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2021 às 21:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Morreu nesta segunda-feira, no hospital Santo Antônio, em Salvador, o fotógrafo e antropólogo baiano Rogério Ferrari.  Natural de Ipiaú, Rogério foi vítima de um tipo raro de câncer.  Ele tinha 56 anos e trabalhou em veículos como Revista Veja e Revista Carta Capital e internacionais, como Revista Acción (Argentina) e Periódico El Tiempo (México), assim como para as agências de notícias Prensa Latina (Cuba) e Reuters.Leia mais: Fotografia de Rogério Ferrari era marcada por preocupação com minorias Sempre ligado a causas sociais, o baiano dizia em entrevistas - inclusive no Programa do Jô - que começou a fotografar porque "queria compartilhar com outras pessoas acontecimentos que considerava importantes". Realizou coberturas históricas como a queda do Muro de Berlim, quando estudava filosofia e história na parte oriental da capital alemã. Além de ter realizado fotoreportagens com as Mães da Praça de Maio, na Argentina; a Eco 92; a Crise dos Balseiros (Cuba); a Rebelião Zapatista (México); refugiados do Curdistão; e a ocupação  israelense na Palestina, cobertura que virou livro “Palestina – A Eloqüência do Sangue”. De acordo com amigos do fotógrafo, o corpo será cremado nesta terça-feira (20) na capital baiana.