Movimento negras

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  • Flavia Azevedo

Publicado em 14 de maio de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

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A luta das mulheres negras em foto de Lázaro Roberto O ZUMVÍ – Arquivo Afro Fotográfico, que registra, há cerca de 30 anos, as manifestações do movimento negro e o cotidiano dos afrodescendentes em diversas temáticas e contextos populares, lança o site www.zumvi.com.br e a exposição virtual Memórias de Resistências Negras. São 55 imagens que trazem importantes momentos da história do movimento negro. Um deles é o Grupo de Mulheres MNU (Movimento Negro Unificado).

"As imagens das mulheres no movimento negro presentes no arquivo Zumvi testemunham a agência política e cultural feminina negra, em tempos ainda mais difíceis que os nossos. Essas irmãs buscavam, além de ampliação de uma inserção digna na sociedade, também trabalhar questões identitárias e artísticas como forma de expandir consciências e abrir caminhos para que hoje possamos discutir determinados assuntos. Desde os blocos afro, aos grupos de teatro, até às escolas e marchas pela igualdade de oportunidades para o nosso povo, o largo repertório do acervo vem apresentar uma memória necessária para os dias atuais. Na exposição, apresentamos um recorte sucinto dessa ampla e profunda participação, mas que já é capaz de, em algumas imagens, traduzir a força e resistência dessas mulheres", diz a curadora Tina Melo. As imagens são das décadas de 80 e 90 e trazem narrativas que não constam nos livros e nas cartilhas escolares.

O projeto foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Debora Didonê é idealizadora do movimento Canteiros Coletivos e coordenadora do projeto Escola Verde com Afeto (Foto: divulgação) Professoras, projetos e leis

Porque não é só cuidar de dentro dos muros, mas também do entorno, professoras estão se organizando para que árvores ocupem o lugar do lixo, ao redor de escolas públicas de Salvador. O trabalho é esse aqui, ó:http://www.canteiroscoletivos.com.br/leiescolaverde/ e precisa de assinaturas pra se concretizar.

A ideia é impedir o acúmulo de lixo e garantir a arborização ao redor de todas as escolas públicas da cidade. Para isso, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Escola Verde, criado pelo movimento Canteiros Coletivos em conjunto com 12 instituições de ensino municipais e estaduais de Salvador.

Além de proibir o descarte de resíduos sólidos ao redor das instituições e garantir a arborização das calçadas, o Projeto de Lei Escola Verde prevê sanções para quem causar danos às árvores e aos jardins implantados.

“Se você caminhar um pouco por Salvador, vai verificar que depósitos de lixo expostos no entorno de escolas são uma prática comum. Nossa escola passou por isso, e com a mobilização (da comunidade) e o apoio do Canteiros Coletivos, conseguimos sanar o problema. Mas são muitas as escolas que ainda sofrem com isso. Acredito que, com a aprovação da Lei, a cidade se vai se tornar mais bonita,  limpa, e acolhedora”, diz Rita Brandão, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil Waldeck Ornelas, em Cajazeiras