MP pede que sete réus vão a júri popular por morte de jogador Daniel

Três pessoas respondem em liberdade; os outros seguem presos

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  • Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 23:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que os sete réus no processo sobre a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas vão a júri popular. As alegações finais foram apresentadas à Justiça nesta terça-feira (8).

Daniel foi morto em 27 de outubro, na Região Metropolitana de Curitiba, depois de participar de uma festa de aniversário. Ele foi achado mutilado e com o pênis decepado.

O empresário Edison Brittes Junior confessou ter matado o jogador. Ele está preso desde pouco depois do crime. Edison alega que atacou Daniel depois que o flagrou tentando estuprar a sua esposa, Cristina Brittes.

Agora, caberá à juíza Luciani Regina Martins de Paula decidir se os réus vão ao Tribunal do Júri. Antes, as defesas dos réus também vão apresentar suas alegações finais. 

Veja pelo quê cada réu deve responder, segundo o MP:Allana Emilly Brittes: Fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo. Cristiana Rodrigues Brittes: Homicídio qualificado por motivo torpe, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso de processo. David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual. Edison Luiz Brittes Junior: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo. Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente. Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual. Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual. O MP-PR pede nas alegações a absolvição de parte dos crimes de três dos sete réus. Para a promotoria, David William, Evellyn Brisola e Ygor King não tiveram comprovados a prática do crime de corrupção de adolescente. Alega-se também que Evellyn deve ser absolvida da acusação de denunciação caluniosa e falso testemunho, e David pelo crime de denunciação caluniosa.

Três pessoas respondem ao processo em liberdade. Cristiana Brittes, a filha, Allana Brites, e Evellyn Perusso. Todos os demais seguem presos.