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Grupo atuava contrabandeando cigarros do Paraguai no sudoeste do estado
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2021 às 18:37
- Atualizado há um ano
Com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público Federal (MPF) denunciou nove pessoas por fazerem parte de uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarros. Entre os anos de 2015 e 2020, o grupo atuou no sudoeste da Bahia fazendo importação e transporte de cigarros paraguaios para o Brasil.
Além de receber a denúncia, o MPF solicitou a perda de todos os bens e valores que os denunciados conseguiram com os crimes, de cerca de R$ 42,178 milhões. De acordo com as informações, ao menos sete dos denunciados também irão responder pelo crime de lavagem de dinheiro.
O órgão ainda expediu um requerimento para a condenação dos envolvidos por danos morais coletivos, acrescentando o pagamento de outros R$ 42,178 milhões. Ainda foi pedida a inabilitação para dirigir de três acusados e a manutenção da prisão preventiva de cinco denunciados.
Outra operação
No mês passado, o MPF e a Polícia Federal cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais de Guanambi e Luís Eduardo Magalhães, para desarticular um grupo de contrabando de cigarros que atuava na Bahia.
As investigações apontaram ainda que o grupo está em atividade desde 2015, com vários integrantes que já respondem a inquéritos e ações penais, inclusive com algumas condenações definitivas.
As apurações continuam em andamento para determinar o envolvimento de outras pessoas na organização criminosa.