Mulher descobre que 'morreu' no dia do próprio casamento: 'tomei um susto'

A dona de casa Vilma Maria de Santana só foi saber que o seu CPF estava cancelado ao solicitar o auxílio emergencial

Publicado em 10 de maio de 2022 às 21:08

. Crédito: Foto: Wilson Silva / SJCC

Um caso misterioso! A dona de casa Vilma Maria de Santana Marques da Silva, de 56 anos, e que mora no bairro de Sapucaia, em Olinda, descobriu durante a pandemia, quando foi dar entrada no auxílio emergencial, em 2020, que o seu CPF constava que ela tinha falecido - o atestado de óbito foi no dia 21 de fevereiro de 2018.

"Quando fui dar entrada no auxílio emergencial alegram que o meu CPF estava constando como óbito. Chega eu tomei um susto", disse Vilma Maria de Santana. "De lá para cá, os meus documentos ficaram todos parados. Não posso fazer nada sem meus documentos", complementou.

Segundo a dona de casa, ela já vem tentando resolver esse problema há dois anos, mas sem solução. "Já fui na Receita Federal, no cartório, no TRT, mas meus documentos seguem cancelados por conta desse atestado de óbito no meu CPF", explicou.

No atestado de óbito de Vilma Maria consta que ela teria morrido de pancreatite, na UPA da Tabajara, e teria sido enterrada no Cemitério de Guadalupe, em Olinda. "Eu não conheço essa pessoa que morreu e usaram o meu nome", falou a mulher, que está mais viva do que nunca.

O mistério aumenta ainda mais pelo fato de a certidão foi preenchida com os documentos oficiais da mulher, além dos nomes verdadeiros do pai e da mãe Vilma Maria de Santana. Até mesmo a guia de remoção de cadáver da UPA foi expedida.

Casamento

De acordo com a dona de casa, no dia que foi declarado o seu atestado de óbito, em 21 de fevereiro de 2018, ela estava, na verdade, no cartório se casando com o seu atual marido. Vilma Maria já contratou uma advogada e acionou a justiça para resolver essa situação e voltar a ter seus documentos ativos.