Não erre: veja vídeo com 10 dicas e orientações para envelhecer com saúde

Alimentação, atividade física, sono e cuidado com a mente estão entre os segredos, aponta especialista

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  • Felipe Aguiar

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 21:00

- Atualizado há um ano

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que pouco mais de 10% da população brasileira tem 65 anos ou mais. De acordo com uma projeção do Instituto, em pouco mais de 20 anos esse percentual já terá dobrado. Tendo em vista esse estudo do IBGE, é preciso pensar no amanhã. Mas qual o segredo de chegar à longevidade com saúde? Não seria essa a proposição do universo dos cosméticos e dos estudos da ciência médica?

A especialista em Gerontologia e Coordenadora do Núcleo da Terceira Idade e do Programa de Estimulação Cognitiva da Holiste, Michelle Campos, foi convidada para falar sobre a temática no programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (16) no Instagram. De acordo com a gerontóloga, "é preciso cuidar da qualidade de vida o quanto antes”. A especialista destaca que a máxima para esses cuidados é pensar no amanhã, hoje.

Como pilares para esse questionamento milenar, Michelle destaca quatro elementos fundamentais para o bom envelhecimento: a alimentação, a atividade física, o sono e o cuidado com a mente. “Quanto antes a gente adotar hábitos saudáveis, melhor vai ser nosso envelhecimento”, resume. A especialista ainda acrescenta afirmando que o equilíbrio nos cuidados desses quatro pilares é o segredo.

“É preciso se manter ativo", destaca a gerontóloga. Michelle defende que o envelhecimento não é sinônimo de debilidade ou fragilidade. Ela ainda reforça que é necessário desafiar sempre a mente da pessoa idosa como forma de manutenção da memória. Outro ponto relevante nesse processo é a rotina. A especialista afirma que criar uma rotina é um passo para a independência e capacidade funcional da pessoa.

Sobre a relação entre pais idosos e filhos, Michelle reforça a necessidade de se estabelecer um diálogo. “Não dá pra a gente ficar determinando o que o sujeito vai fazer”, garante. A gerontóloga lembra que conversar para saber o que a pessoa idosa tem interesse é o melhor caminho para se encontrar atividades que ajudem no processo de envelhecimento da pessoa. O mesmo raciocínio serve para desejos - sejam eles alimentares, projetos pessoais ou limites. A especialista completa afirmando que as partes precisam encontrar um terreno no meio do caminho onde ambos estejam bem e confortáveis.

*com a supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier