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Não tenho um trabalho: tenho um hobby remunerado

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 09:33

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Lágrimas de emoção simplesmente transbordaram dos meus olhos.

Lá estava eu, 8h da manhã de um domingo. Trabalhando. 

No momento em que os clientes sentaram na minha frente eu agradeci. Agradeci profundamente. Do fundo da alma.

Percebi que, sutilmente, meus dons e talentos estavam sendo ativados à serviço da mudança que quero realizar no mundo.

Era do-min-go. Dia internacional do "descanso". E eu estava feliz por estar trabalhando. Como assim? A convenção social não é essa. Não fui programado pra isso. Me disseram que eu tinha que “matar um leão por dia” e ter “sangue nos olhos” pra poder “ser alguém na vida”. Ouvi dizer que “trabalhar é um fardo” e que “sucesso é dor”. 

O motivo das lágrimas? Provavelmente, elas vieram quando senti que minhas virtudes estavam em sintonia com uma necessidade do mundo — propósito, sentido e significado nas organizações. Foi como um casamento perfeito, entre o que eu tenho a oferecer e o que o mundo precisa.

Por outro lado, me conectei com todos e todas que estão absolutamente angustiados na segunda-feira. 

Vidas que esperam ansiosamente o “happy hour” pra ser feliz. Pessoas que vestem máscaras para fazer coisas que não acreditam e não gostam, com pessoas que não admiram, para ganhar dinheiro e comprar coisas que não precisam. Seres humanos robóticos. Automáticos. Mecânicos.

Isso significou muito pra mim. É algo que sempre sonhei. E eu estava vivendo. Agora, cabe a mim ajudar e inspirar cada vez mais pessoas a viverem o mesmo.

Afinal, podemos e devemos descansar e ter tempo “livre”. Mas se for pra trabalhar no domingo, que seja uma diversão. Trabalhar pode e deve ser uma expressão dos seus valores, uma forma de materializar a diferença que você veio fazer no mundo através dos seus talentos.

Conclui: não tenho um trabalho, tenho um hobby remunerado.