Nino é suspenso por sete jogos por briga na final do Nordestão

Meia Daniel e zagueiro Juninho pegaram gancho de seis partidas cada

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  • Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2021 às 14:31

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Kely Pereira/Agif/Estadão Conteúdo

O Bahia vai ter baixas importantes para as sequências do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (2), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), julgou os atletas do tricolor e do Ceará envolvidos na briga generalizada durante a final da Copa do Nordeste, no dia 8 de maio, no estádio do Castelão, onde o Esquadrão levantou a taça.

Atletas denunciados, o lateral direito Nino Paraíba, o zagueiro Juninho e o meia Daniel foram punidos com suspensões. Enquanto o lateral pegou gancho de sete partidas, a pena aplicada ao meia e ao zagueiro foi de seis jogos para cada.

Pelo lado do Ceará, o atacante colombiano Mendoza foi punido com oito jogos de suspensão, Jael pegou sete jogos, e Gabriel Dias, seis partidas. O órgão aplicou ainda multa de R$ 15 mil para cada clube e mais R$ 1,6 mil ao time cearense por atraso na volta do intervalo. À decisão cabe recurso.

Antes do julgamento desta quarta-feira, o STJD já havia aplicado suspensão preventiva de 30 dias a Nino Paraíba. A punição vale para competições organizadas pela CBF. Assim, Nino foi desfalque na estreia do tricolor no Brasileirão, contra o Santos, e na vitória por 1x0 sobre o Vila Nova, terça (1º), pela Copa do Brasil. Como ficou fora de duas partidas, o camisa 2 precisa cumprir outros cinco jogos para completar a pena. 

Caso o Bahia não consiga efeito suspensivo para as penas aplicadas, o técnico Dado Cavalcanti não contará com o lateral, o meia e o zagueiro no sábado (5), diante do Red Bull Bragantino, às 21h, em Bragança Paulista, pela segunda rodada da Série A. Vale destacar que o trio é titular absoluto do Esquadrão.

Briga generalizada A confusão entre os jogadores de Bahia e Ceará aconteceu após o apito final da decisão da Copa do Nordeste, em que o tricolor conquistou o tetracampeonato, no Castelão, ao vencer o Vovô nos pênaltis. 

Em súmula, o árbitro do jogo, Dênis da Silva Ribeiro Serafim, relatou toda a confusão, que envolveu chutes, socos e pontapés. O juiz ainda registrou a expulsão de cinco atletas: Mendoza, Jael e Gabriel Dias, do Ceará, e Daniel e Juninho, do Bahia. Nino Paraíba não estava relacionado para a partida por estar suspenso - por isso não podia receber cartão.

Pelo relato, Nino teria invadido o gramado ao final da partida para comemorar o título com o restante da equipe. Ele provocou de forma verbal Jael, do Ceará, dando também um tapa no braço do atacante, que revidou com um soco nas costas, iniciando a confusão generalizada.

Apesar do termo 'invasor' usado pelo árbitro, Nino, que estava assistindo à partida das arquibancadas, entrou em campo junto a outros atletas que não foram relacionados e integrantes da comissão técnica seguindo um protocolo da CBF. Todos participaram da cerimônia de premiação das medalhas e do troféu da Copa do Nordeste.

Segundo o árbitro, Nino ainda deu um soco no peito e chutou o rosto de Mendoza, camisa 10 do Ceará. Jael, de acordo com a súmula, também deu um chute nas pernas do goleiro tricolor Douglas e um soco no peito de Rossi.

O Bahia teve Juninho e Daniel expulsos. Ambos por dar dois chutes, cada, no alvinegro Mendoza. O colombiano do Ceará também foi expulso, com o agravante de ter pegado uma cadeira na tentativa de agredir Nino, o que foi relatado pelo árbitro na súmula.

Por fim, o lateral direito Gabriel Dias, do Ceará, foi mais um expulso. Segundo o árbitro, por ter desferido chutes em Nino e socos em Juninho. Tudo foi revisado pelo árbitro com o auxílio do VAR.