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Paula Theotonio
Publicado em 28 de julho de 2022 às 06:04
- Atualizado há um ano
Se já tem mais de um ano que você bebeu um vinho do Vale do São Francisco, está na hora de reabastecer a geladeira ou a adega. Nos últimos doze meses, novos projetos surgiram e vinícolas da região vêm lançando novos rótulos, com diferentes estilos e estágios de maturação. Tem desde frisante em latinha por R$ 10, espumantes maturados e rótulos que homenageiam os personagens e animais da caatinga. Confira as novidades a seguir.
Com o aporte de novos investidores e sócios, a Terroir do São Francisco/Vinícola Garziera, localizada em Lagoa Grande (PE), adquiriu parte da histórica Fazenda Milano, localizada em Santa Maria da Boa Vista (PE).
O novo projeto, lançado em maio deste ano, foi batizado de Vitivinícola Tropical e chegou ao mercado com foco em vinhos de entrada e frisantes. “Hoje eu acredito que o grande produto do Vale, além do suco de uva, é o frisante”, diz o enólogo e um dos sócios do grupo, Rodrigo Fabian.
Levemente borbulhante, naturalmente doce, com baixo teor alcoólico e vendido a um preço médio de R$ 25 a garrafa na região, o produto é um sucesso. A versão em lata, comercializada ao consumidor final por cerca de R$ 10, tem sido o maior foco da empresa. (Foto: Divulgação) “O produto entrou como uma das bebidas oficiais do São João de Petrolina. Nos dez dias do evento, tivemos 292 mil reposts e 30 mil pessoas entrando e visitando nossa página no Instagram. Além da excelente aceitação e venda do moscatel frisante, teve gente de todo Brasil buscando informações de onde vende, de querer ser representante e ser nosso distribuidor”, explica Rodrigo.
A meta da empresa é, até o final do ano, produzir pelo menos 100 mil litros de moscatel frisante por mês. “Mas nossa capacidade será de produzir até 2,5 milhões litros por ano”, acrescentou o enólogo.
Assim como as demais vinícolas da região, a Tropical também vende vinhos e sucos a granel. “Hoje envasamos suco de uva para 27 marcas brasileiras. São pelo menos 20 milhões de quilos de uva finas e de mesa processadas por ano, além de 3 a 5 carretas saindo por dia das nossas unidades. Nossa meta é chegar em 450 hectares de uvas plantados nos próximos anos e envasar vinhos e sucos ao ponto de carregar um carreta por hora, com entregas em todo o país”, contou Rodrigo Fabian. (Foto: Divulgação) Mesmo com esse olhar para o futuro, os legados da Garziera, fundada em 2009; e da Fazenda Milano, que iniciou a produção de vinhos finos no Vale no início dos anos 80, não serão apagados.
A linha Botticelli, tradicionalmente elaborada pela Milano, segue em produção na estrutura do novo grupo; assim como a marca Garziera, da Terroir do São Francisco. Esta última ganhou uma nova identidade visual e novos estilos, com vinhos de Chardonnay/Chenin Blanc, Rosé de Malbec e os varietais tintos de Malbec, Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Shiraz. Serão lançados, ainda, vinhos tranquilos suaves em lata de Cabernet Sauvignon e Moscato Canelli.
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